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HONKYTONK MAN: A ÚLTIMA CANÇÃO

02 out 2020 às 15:29

Clint Eastwood começou a dirigir filmes em 1971, mas, diferente de alguns atores que assumem a direção, não deixou de atuar também. O mais interessante foi a adoção desde cedo da política do "um pra eles, um pra mim”. Ou seja, alternar um filme comercial com um mais autoral. Em 1982 isso ficou claro por conta do lançamento de dois filmes estrelados e dirigidos por ele que seguiram essa lógica. Primeiro foi Raposa de Fogo, lançado no meio do ano e que fez muito sucesso. E depois, na época do Natal, este Honkytonk Man: A Última Canção, que foi um fracasso. O roteiro de Clancy Carlile adapta seu próprio romance e conta uma história que se passa durante a Grande Depressão americana no início dos anos 1930. Red Stovall (Eastwood) é um cantor de música country que está doente, mas não desiste de buscar a fama que pode surgir por conta de participação no Grand Ole Opry, em Nashville. Ele viaja para lá com seu sobrinho Whit (Kyle Eastwood, filho do diretor). Honkytonk Man, além do retrato perfeito que faz da época retratada, homenageia uma das grandes paixões do cineasta: a música. Eastwood sonhava ser músico antes de iniciar a carreira de ator. Aqui ele toca violão e piano e canta também. Seu filho Kyle, que no filme sonha seguir os passos do tio, na vida real tornou-se músico profissional.

HONKYTONK MAN: A ÚLTIMA CANÇÃO (Honkytonk Man – EUA 1982). Direção: Clint Eastwood. Elenco: Clint Eastwood, Kyle Eastwood, Matt Clark, Verna Bloom, John McIntire, Barry Corbin, Jerry Hardin e Macon McCalman. Duração: 122 minutos. Distribuição: Warner.


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