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MILADA

17 fev 2020 às 23:24
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A tcheca Milada Horakova se formou em Direito e entrou para a militância política contra o nazismo durante a ocupação alemã na antiga Tchecoslováquia. Após a Segunda Guerra Mundial se elegeu deputada e combateu o regime comunista da União Soviética em seu país. Por conta disso foi presa, torturada, julgada e condenada à morte. Sua vida de luta heroica foi retratada em livro por David Mrnka que adaptou sua obra junto com Robert J. Conant e Robert Gant e depois dirigiu ele próprio a versão cinematográfica no impactante Milada. Realizado em 2017 com a atriz israelense Ayelet Zurer no papel-título, o filme não procura esconder sua exaltação à figura da mulher retratada aqui. Há, desde o início, a certeza de que ela defende o que é justo e certo. Milada lutava pelos direitos humanos; por salários iguais para homens e mulheres; por uma aposentadoria decente e pela obrigatoriedade do pagamento de pensão alimentícia para filhos de pais separados e crianças órfãs. Infelizmente, são questões que ainda hoje precisam ser defendidas. Passados 70 anos de sua morte, sua luta continua, e é triste admitir isso, bastante atual.

MILADA (Milada – República Tcheca 2017). Direção: David Mrnka. Elenco: Ayelet Zurer, Robert Gant, Vica Kerekes, Igor Orozovic, Jaromír Dulava e Alena Mihulová. Duração: 124 minutos. Distribuição: Netflix.

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