Olá, pessoal!
Tudo bem?
O post de hoje é mais uma resenha despretensiosa sobre um vinho.
Dessa vez, escolhemos um exemplar da Bodega Navarro Correas.
A vinícola está localizada na Argentina, na Província de Mendoza, e a história do envolvimento da família Correas com o vinho e com a história do lugar remonta ao início do século XIX.
A Navarro Correas trabalha com diversos rótulos - inclusive com opções de espumantes.
O vinho escolhido para o post foi o Navarro Correas Colección Privada Malbec 2010.
Segundo a própria vinícola, a Colección Privada é a sua "linha mais completa e emblemática", e tem como um sinal de distinção o fato de estampar em seus rótulos obras de famosos artistas argentinos.
Vale lembrar que a uva Malbec é originária da França - onde é tida como uma das cinco genuínas uvas Bordeaux. Na Argentina, a Malbec acabou se tornando uva símbolo, e é a partir dessa uva que são fabricados os vinhos argentinos de maior expressão no mundo todo. É notável, contudo, que os Malbec argentinos são bem distintos de seus pares franceses (ambos deliciosos, diga-se de passagem). A questão é que, na maior parte das vezes, os Malbec argentinos são mais encorpados que os franceses - o que faz serem indicados, em geral, para acompanhar pratos a base de carne vermelha, carregados no tempero.
O vinho de hoje é elaborado de uma forma tal que 40% do produto passa por envelhecimento em barris de carvalho francês. A própria vinícola aponta aromas de violetas, e faz menções a frutas vermelhas e negras no paladar. Sugere-se que seja acompanhado de carnes vermelhas e massas, ou mesmo de aves e queijos semi duros.
A vinícola também aponta que o potencial de guarda desse rótulo é de quatro anos; ou seja, o vinho já teria passado de seu auge e a indicação seria de consumo imediato. Talvez por isso, eu não tenha considerado as notas de frutas no aroma assim tão intensas, mas posso dizer que gostei muito do vinho. Aliás, também provei a safra de 2012, mas preciso confessar que gostei ainda mais da de 2010 - talvez isso também seja explicado pelo fato de que a degustação daquela primeira ocorreu em casa mesmo, e a da última em um almoço em família, em um restaurante delicioso ao lado do Mercado de San Telmo, lá em Buenos Aires.
O vinho é encontrado sem grande dificuldade aqui no Brasil, e arrisco a dizer que vale a pena ser experimentado.
É isso aí, pessoal!
Como sempre, estão todos convidados a participar - inclusive enviando material próprio, que a gente edita e traz para cá, conferindo os créditos.
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Um abração e "inté",
Thiago "Virgulino"