Na última página arrancada, não
Investigue minha vida adulta, mas examine
Onde inicie. Minha
Infância me transmitiu esperança
E nenhuma advertência.
Descobri os hábitos do musgo
Que secretamente paralisa a pedra,
A ferrugem que suavemente rói as dobradiças
Para manter a porta sempre aberta.
Poema de Eiléan Ni Chuilleanáin do livro hábitos do musgo. O livro foi organizado e traduzido por Luci Collin, escritora e doutora em Estudos Lingüísticos e Literários pela Universidade de São Paulo. Uma publicação da editora Kafka (Curitiba).
(Foto de Sandra Maria Martins)
Luci Collin (de vermelho) e Eiléan Ni Chuilleanáin