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Isabel Furini entrevistada pela radialista Angela Reale

19 mar 2012 às 13:06

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Angela Reale, atriz, radialista e escritora, teve uma crônica de sua autoria escolhida para o livro EU QUERO SER ESCRITOR, de Isabel Furini, editado pelo Instituto Memória, fones: (41) 3352-4515 ou (41) 3352-3661. Interessada na obra enviou algumas perguntas pelo e-mail:

1- A crônica é mais fácil de escrever, em relação a outras categorias?

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Escrever bem é difícil em qualquer gênero literário, mas a crônica, por ser um texto curto, baseado no dia a dia, é mais atrativa para o iniciante. Um romance exige muito fôlego, já o conto e a crônica, por serem trabalhos pequenos, exigem muita tensão emocional para cativar o leitor, mas o trabalho termina em pouco tempo e o autor pode escrever outro texto e acumular experiência. Por isso, iniciamos a coleção Eu quero ser escritor com uma obra dedicada ao estudo da crônica, uma maneira de incentivar os interessados a escrever e aprimorar-se.

Leia mais:

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Dia da Consciência Negra - Crônica de Flavio Madalosso Vieira Neto

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Amo Joanita (Crônica de Isabel Furini)

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Ontem ganhei o dia (Crônica de Marli Boldori)

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Banco de Primavera - por Vanice Zimerman


2- É possível aprender a fazer literatura numa oficina literária ou o escritor apenas encontra ali uma porta?

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As oficinas literárias têm como objetivo orientar os iniciantes e não formar escritores. O escritor constrói a si mesmo, mas uma oficina pode ser como você bem disse: uma porta de entrada. Porém o caminho é muito longo. O aprendiz pode encontrar em uma oficina as informações, enriquecer-se com os diálogos, escutar os colegas, descobrir novos horizontes, mas ele mesmo terá que desenvolver a sua imaginação, arquitetar os seus textos, descobrir seus pontos fortes e fracos.
3- Todo livro, ao ser editado, tem um público alvo. O livro Eu quero ser escritor – crônicas – destina-se a quem?


O público alvo desse livro está constituído pelas pessoas que gostam de escrever, que desejam aprimorar-se, que querem saber um pouco mais sobre a crônica.

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4- Dentre os alunos, consegue perceber uma mudança emocional após o texto pronto?


Muitos deles, especialmente aqueles que não se acham com o "dom" para escrever, depois que terminam um texto, ficam admirados com a própria obra. Dá muita alegria perceber que foram capazes de vencer o desafio de escrever uma crônica ou um conto, que o trabalho ficou bom.

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5- Entre homens e mulheres, é possível fazer uma distinção sobre os temas escolhidos?


Sempre há exceções, assuntos comuns para ambos os sexos, mas entre os temas mais trabalhados pelas mulheres estão moda, usos e costumes, filhos, relacionamentos – seja de casal, amigas, membros de uma família – enquanto os homens escrevem mais sobre acontecimentos no trabalho, piadas de bar, bebidas.

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6- O apoio de uma editora é fundamental. Teve algum problema quanto a isso?


Nesse livro não tive problemas porque em 2009, quando foi publicado O Livro do Escritor pela editora Instituto Memória, Anthony Leahy, o editor, já havia solicitado um livro sobre crônicas.

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7- Eu quero ser escritora. O que diria para mim?


Em primeiro lugar, procurar leituras dos assuntos que você gostaria de escrever. Um poeta pode ler crônicas, contos, romances, livros de não-ficção, mas deve procurar ler livros de poemas, especialmente de autores consagrados, para sentir o ritmo, descobrir as metáforas, entender o caminho seguido pelo poeta. Um futuro cronista precisa ler livros sobre diferentes assuntos para aumentar sua cultura geral, ler crônicas para descobrir como os diferentes autores arquitetam seus textos. Precisa também analisar os acontecimentos mais simples, ver o mundo com olhos diferentes. Questionar o mundo.
A base da escrita é a leitura e a reflexão. Um escritor organiza em palavra sua visão do mundo. Ler o mundo e descrevê-lo pode ser um belo exercício literário.

Isabel Furini é escritora e poeta premiada.
e-mail: [email protected]


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