Amor de mãe não é embonecar uma criança e fazer dela seu bibelô.
É dividir o que se tem, sempre priorizando os filhos.
É cuidar e amar; e cuidar e amar.
É depender da graça de Deus e envelhecer sorrindo, mesmo na solidão do ninho que ficou vazio. É mulher e com ela foi dividida a maior dádiva, que é a maternidade.
A violência vem das mãos de seres que passaram pelo amor e os cuidados da tão eterna Mãe. Onde estão seus sentimentos? Seu pensar? Suas irmãs? Suas filhas? Onde ficou tua mãe caro indivíduo?!!! Creio que, quando cansarem da estupidez do ego da humanidade, o melhor a fazer é mostrar uma pequena parte de tudo que se está perdendo e destruindo, pelo simples fato de se gravitar ao redor do próprio umbigo.
Texto de Pepita de Oliveira.
Quadro de Maria Isabel Saczuk