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Sobre Cruz e Sousa (Poema de Antônio C. Secchin)

18 jul 2011 às 11:15

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Cisne. -
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Sobre Cruz e Sousa

Cisne

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Vagueia, ondula, indomado e belo,
um cisne insone em solitário canto.
Revolve à margem a plumagem negra,
em meio a um bando de pombas atônitas.

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Ontem ganhei o dia (Crônica de Marli Boldori)

Encontra um outro, de alvacentas plumas,
um ser sagrado no monte Parnaso,
e enquanto o branco vai vencendo a bruma
ele naufraga, bêbado de espaço.

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Em vão indaga, o olhar emparedado
na vertigem da luz que o sol encerra:
"Se em torno tudo é treva, tudo é nada,

como sonhar azul em outra esfera?"
Negro cisne sangrando em frente a um poço.
Do alto, um Deus cruel cospe em seu rosto.

Antônio Carlos Sechin é doutor em Letras, professor titular de Literatura Brasileira da Faculdade de Letras da UFRJ, e um dos maiores poetas brasileiros da atualidade.


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