O escritor necessita seguir o caminho de autodescoberta. Na procura do próprio estilo, da própria voz. Da singularidade.
Escrever constitui num canal para encontrar o próprio eu. Qualquer pessoa pode ser reconhecida pelas digitais. Não existem duas iguais. Assim também o escritor se distingue pela singularidade, pela capacidade de expressar os conteúdos de seu mundo de uma maneira única.
Se algum dos leitores já sentiu essa maré que o impulsiona a escrever. Uma maré esmagadora capaz de destruir a calota polar dos preconceitos, das teorias, do intelectualismo, do cânon e da moda, entregue-se a ela. Entregue-se a essa maré. Ela o arrastará por mares desconhecidos.