Empresa Londrinense usa Drone para ajudar agricultores a identificar problemas na plantação.
Ferramenta minimiza custos operacionais e pode reduzir em até 30% as perdas por falhas de plantio em cana-de-açúcar.
Drone é um apelido informal para todo e qualquer objeto voador não tripulado. Palavra de origem inglesa, drone significa "zangão" ou "zumbido".
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No Brasil, os drones são classificados e regulados conforme seu propósito de uso. Agora, se o uso do drone for para outros fins (pesquisa, experimentos ou comércio), o aparelho passa a ser entendido como um veículo aéreo não tripulado (Vant).
Sobrevoar lavouras para monitorar infestação de pragas e doenças, bem como falhas de plantio, conservação do solo e deficiências hídricas, era uma possibilidade remota até pouco tempo. A tecnologia tem transformado processos demorados e trabalhosos em tarefas rápidas e simples, otimizando atividades em diversos segmentos. O mapeamento panorâmico de plantações através da utilização de Veículo Aéreo Não Tripulado (VANT) deixou de ser aspiração para se tornar uma realidade cada vez mais presente nas lavouras brasileiras.
Essa mudança tem permitido que agricultores consigam detectar ocorrências que não seriam identificadas sem imagens aéreas, e que podem apontar alterações com impacto direto na produtividade do campo. É uma nova forma de mapeamento que capta imagens em resolução superior à de satélites e que podem ser transferidas para o computador, onde o produtor consegue ampliá-las e estudar com mais segurança as decisões que deve tomar.
Para o gerente de Inovação da empresa global do setor de agroquímicos Adama (leia-se Adamá), Roberson Marczak, a utilização desse equipamento traz muitos benefícios no acompanhamento da propriedade rural. "Quando temos à disposição uma ferramenta prática como o VANT, capaz de obter ângulos diferentes de grandes extensões de áreas agrícolas sem dificuldade e mais acessível do que uma aeronave tripulada, por exemplo, passamos a vê-la como uma excelente solução de agricultura de precisão para reduzir custos operacionais e ganhar agilidade no controle de problemas de diversos graus de complexidade".
Como uma das líderes globais em inovação tecnológica para proteção de cultivos, a empresa lançou em outubro do ano passado o "Adama Wings", um serviço de VANT que sobrevoa usinas de cana-de-açúcar logo após o plantio a uma altura de até 200 metros para fotografar falhas na plantação e matocompetição. O mecanismo gera imagens em infravermelho, RGB e outros formatos indicados para diversos tipos de análise que são feitas por meio de relatórios processados pelo sistema, que mensuram a dimensão das áreas afetadas. Esta tecnologia pode reduzir em até 30% as perdas por falhas de plantio. Para as próximas safras, a companhia planeja lançar a tecnologia para outras culturas, como soja e milho.
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Fonte: ADAMA