Pesquisar

Canais

Serviços

Publicidade
Publicidade
Publicidade

Ferrovia norte-sul

16 dez 2013 às 09:21

Compartilhar notícia

siga o Bonde no Google News!
Publicidade
Publicidade

Assessoria:

Instituições da sociedade civil organizada, lideranças políticas, empresariais e do agronegócio de toda a região se reúnem nesta segunda-feira, dia 16, no Centro de Treinamento Milton Alcover, na Sociedade Rural do Paraná, em Londrina, numa ampla reunião em que as lideranças pretendem discutir estratégias em defesa da inclusão da região no traçado da Ferrovia Norte-Sul. A reunião terá início às 16 horas.

Cadastre-se em nossa newsletter

Publicidade
Publicidade


No início desta semana, lideranças de toda a região já se reuniram em Maringá, convocados pelo comitê gestor do Conselho de Desenvolvimento Econômico de Maringá (Codem) e Agência de Desenvolvimento Terra Roxa Investimentos para discutir o assunto.

Leia mais:

Imagem de destaque

Prefeitura negociou R$ 33 milhões com o Profis

Imagem de destaque

Procon apresenta variação no preço dos combustíveis

Imagem de destaque

Planta de Valores

Imagem de destaque

Setembro Verde


Traçado original

Publicidade


O Norte do Paraná estava contemplado dentro do Programa de Investimentos em Logística (PIL), do Governo Federal, na área de ferrovias, mas em agosto de 2012, depois de articulações de lideranças do Oeste paranaense e do Mato Grosso do Sul o traçado da ferrovia foi alterado.


"De Panorama, no Estado de São Paulo, onde a ferrovia está parada, o traçado não seguirá pelo Norte do Paraná e até Guarapuava e Pato Branco – como estava planejado -, para em seguida chegar a Santa Catarina", informou o vice-prefeito de Apucarana e diretor-presidente do Instituto de Desenvolvimento, Pesquisa e Planejamento (Idepplan), engenheiro Sebastião Ferreira Martins Junior.

Publicidade


Segundo ele, que fez uma explanação de todo o caso durante a reunião realizada em Maringá, o novo traçado - já aprovado - interligará Maracajú, no Mato Grosso do Sul, e depois volta ao Paraná por Guaíra, Cascavel e Guarapuva. Junior utilizou data-show para mostrar no mapa o traçado original e o novo traçado da ferrovia. Ele demonstrou, de maneira bastante clara, o enorme prejuízo em desenvolvimento que todo o Norte do Paraná poderá sofrer no futuro, com a eventual perda deste importante investimento em logística.


O presidente da ACIM, Marco Tadeu Barbosa, conclamou todos a se unirem na luta. "É evidente o prejuízo que o Norte do Paraná terá no futuro, se ficar fora desse projeto; nossos produtos não terão o mesmo grau de competição, comparados aos de outras regiões", frisou Barbosa.

Publicidade


"Não podemos ficar calados nessa hora, aceitando que nossa região seja excluída no traçado da Ferrovia Norte-Sul; vamos nos mobilizar e somar forças na defesa do Norte do Paraná", defendeu o presidente do Codem e também da Terra Roxa, José Carlos Valêncio.


O presidente da Associação Comercial e industrial de Londrina, que também prestigiou a reunião do Codem, Flávio Montenegro Balan, pediu a união de todos os segmentos produtivos e também das forças políticas. Nivaldo Benvenho, do Conselho da Acil e diretor da Terra Roxa, lembrou que o alto custo do pedágio, já inviabilizou a instalação de novas fábricas da Cargil e da Eletrolux no Norte do Estado. "Precisamos somar forças para manter o traçado original da Ferrovia Norte-Sul", assinalou.


A nova ferrovia, conforme projeta o Governo Federal, servirá para estimular as transações comerciais no mercado interno. A Norte-Sul terá bitola de 1,60m e os comboios poderão trafegar com velocidade de até 70 km/h. No atual modelo, operado por concessão pela América Latina Logística (ALL) no Paraná, a bitola é de um metro e a velocidade de apenas 20 km/h. "Não somos contra o ramal já conquistado pelo Oeste do Paraná e o Mato Grosso do Sul, mas precisamos lutar para que o Norte do Paraná seja, efetivamente, contemplado neste projeto", ressaltou o vice-prefeito de Apucarana.

Da reunião na ACIM, também participaram o reitor da Unicesumar, Wilson Matos Silva; Fernando Camargo, secretário de obras de Maringá; Wilson Tomio Yabiku (Codem); Valter Viana, secretário de desenvolvimento econômico de Maringá; Luiz Henrique Vezozzo (Codel); Paulo Meneguetti (Alcopar); Alexandre Farina (Terra Roxa), além de outros conselheiros e diretores do Codem e da ACIM e representantes da UEM, Amusep, Fiep (Londrina e Maringá) e Sinduscon.


Publicidade

Últimas notícias

Publicidade
LONDRINA Previsão do Tempo