O vereador Gerson Araújo, negou que tenha influenciado politicamente a compra de um terreno pela construtora Iguaçu do Brasil quando ocupava o cargo de prefeito da cidade no final de 2012.
Araújo, e seu chefe de gabinete, William Polaquini Godoy, foram ouvidos na sede do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco).
Um documento assinado por Araújo mostrava a intenção do Município em declarar uma área de interesse público para construção da Vila Olímpica, porém o terreno foi comprado pela Iguaçu do Brasil.
Gerson Araújo admitiu que seu assessor William Polaquini Godoy, na época chefe de gabinete do prefeito, fez uma ligação para a proprietária do terreno para falar sobre o interesse de utilizar a área para a construção da Vila Olímpica.
Além disso, o vereador informou que em 2013, ou seja, após a venda do terreno, preparou um requerimento sugerindo ao prefeito a utilização da área para a praça esportiva, mas o documento não foi protocolado.
Segundo Araújo, uma cópia deste requerimento foi roubada de seu gabinete e entregue a construtora que comprou a área.
Gerson Araújo negou ter qualquer tipo de ligação com a construtora Iguaçu do Brasil.
O assessor William Polaquini Godoy, não quis falar com a imprensa.