O empresário Raul Fulgêncio protocolou na Câmara, um pedido com relação a votação do relatório da CEI do Marco Zero.
No documento protocolado na Câmara, o empresário diz que a CEI extrapolou suas atribuições legais ao tratar do processo de parcelamento de solo do complexo Marco Zero. Segundo
Fulgêncio, a comissão foi criada para com o objetivo especifico de apurar supostas irregularidades na obtenção de alvarás e habite-se, ou seja, não poderia abordar a questão do parcelamento do solo.
O empresário pede para que a procuradoria jurídica analisar o fato, mas adianta que se os advogados tiveram outro entendimento poderá contestar o trabalho da comissão na justiça.
O documento ainda ressalta que a CEI não comprovou irregularidades na expedição de alvarás e habite-se dentro empreendimento.
O empresário pede o adiamento da votação do relatório, já que parte acusada precisa de um prazo para apresentar sua defesa e as provas de que o relatório está completamente equivocado.
Sobre o apontamento da CEI de que o empreendimento teria doado a mesma área duas vezes para o município, Fulgêncio diz que o argumento é equivocado. De acordo com o documento, se existe pendência é de responsabilidade da empresa Coimbra, já que o complexo Marco Zero negociou a área em novembro de 2005 e formalizou a escritura em 2006.
No caso da doação da mata, segundo o empresário a anexação aconteceu para atender os interesses da prefeitura.
O documento está sendo avaliado pelo departamento jurídico.