Garantir o conforto para os sete bilhões de habitantes da Terra, sem esgotar os
recursos naturais, vai exigir uma dose inédita de inventividade. A boa notícia é que
estamos passando por uma revolução tecnológica verde, alimentada por ideias que
podem até parecer descabidas – como usar energia solar à noite ou transformar
lixo em etanol – mas que recebem apostas milionárias.

Cerca de 25% do capital de risco investido nos Estados Unidos foi para o setor de
tecnologias limpas em 2010, de acordo com a consultoria americana Cleantech. No
Brasil, o governo de São Paulo criou uma linha de crédito só para empresas
"verdes" com soluções inovadoras. A Nossa Caixa Desenvolvimento já oferece
empréstimos com condições especiais a quem criar tecnologias que ajudem a
reduzir a emissão de gases de efeito estufa.