A flor de lótus é associada ao budismo por sua pureza. Ela nasce em pântanos e lugares insalubres e quando se abre mostra toda a sua força e brancura. Suas pétalas intrigam cientistas, que tentam imitar, em tecidos, suas propriedades auto-limpantes e que repelem qualquer sujeira. Com todas estas características não é de se surpreender que ela tenha sido escolhida como símbolo de pureza. Mesmo vivendo em um ambiente fétido e sujo a flor de lótus sempre se mantém intocada e bela.
Pensando nessa flor creio que há uma lição a ser aprendida. E se tratássemos nossas mentes como essa flor admirável se trata? Não é a toa que o budismo, que é uma bela filosofia de vida, a elegeu para simbolizar a transcendência. No budismo acredita-se que temos uma grande responsabilidade na vida em nos tornarmos cada vez melhores num mundo que muitas vezes oferece injustiças, maldades e dores. Precisamos sempre nos manter puros e não nos entregar ao que há de pior. Tal como a flor que se mantém pura em seu ambiente.
E o que significa tudo isso se não cuidar da própria mente? Transcender é se superar. É se refinar e parar de agir somente através dos impulsos mais primitivos e se tornar verdadeiramente humano. Infelizmente esse processo nem sempre se dá tão facilmente. Ao contrario da flor a gente, com muita freqüência, se apega a pensamentos e atitudes que nos sujam e nos destroem. Ficamos presos a uma vida que perde a graça e a cor e com isso ficamos amargos e desesperançosos. Aí nos assemelhamos mais a uma vegetação morta, marrom e sem vibração, onde as possibilidades de sentir prazer e se deixar surpreender se tornam cada vez menos possíveis.
O budismo não prega a conversão, mas a iluminação e, nisso, essa filosofia e a psicanálise têm muito em comum. Ambas buscam que cada um encontre sua luz e siga seu caminho. Podemos e devemos criar simbolicamente uma flor de lótus em nossas mentes para que possamos nos livrar das coisas que nos pesam e não nos acrescentam nada construtivo. Fazer análise é tal como deixar uma flor de lótus nascer na mente. É se abrir para revelar o que cada um carrega de melhor em si. É se erguer de um pântano e produzir algo mais refinado e belo.
Apesar de tudo isso soar bastante poético, na prática, para se conseguir desenvolver esse estado é necessário muito trabalho. Aliás, as recompensas que mais valem a pena são sempre frutos de trabalho árduo. Na vida nada vem de graça. Não há como desejar estar num estado refinado sem lutar por isso. Neste trabalho, uma pessoa em análise se depara com muitas coisas dolorosas e que gostaria de não ver. É sempre mais fácil fugir daquilo que nos causa desgosto. Mas fechar os olhos para as próprias verdades é encobrir-se, quando, na realidade, o que mais precisamos é descobrir.
Todos temos muito a ganhar se pensarmos no significado das palavras. Se pensarmos na palavra descobrir veremos que significa tirar a coberta e revelar. Logo, encobrir-se é a mesma coisa que se deixar afogar pelos lodaçais da vida e se entregar. Já se trabalharmos para criar em nossas mentes espaços de pureza, vamos cada vez mais viver verdadeiramente em vez de apenas sobreviver.
Buda costumava dizer: Somos o que pensamos. Tudo o que somos surge com nossos pensamentos. Com os nossos pensamentos, fazemos o nosso mundo. Com tudo isso em mente, vale a pena pensar sobre o que fazemos conosco.
Pensando nessa flor creio que há uma lição a ser aprendida. E se tratássemos nossas mentes como essa flor admirável se trata? Não é a toa que o budismo, que é uma bela filosofia de vida, a elegeu para simbolizar a transcendência. No budismo acredita-se que temos uma grande responsabilidade na vida em nos tornarmos cada vez melhores num mundo que muitas vezes oferece injustiças, maldades e dores. Precisamos sempre nos manter puros e não nos entregar ao que há de pior. Tal como a flor que se mantém pura em seu ambiente.
E o que significa tudo isso se não cuidar da própria mente? Transcender é se superar. É se refinar e parar de agir somente através dos impulsos mais primitivos e se tornar verdadeiramente humano. Infelizmente esse processo nem sempre se dá tão facilmente. Ao contrario da flor a gente, com muita freqüência, se apega a pensamentos e atitudes que nos sujam e nos destroem. Ficamos presos a uma vida que perde a graça e a cor e com isso ficamos amargos e desesperançosos. Aí nos assemelhamos mais a uma vegetação morta, marrom e sem vibração, onde as possibilidades de sentir prazer e se deixar surpreender se tornam cada vez menos possíveis.
O budismo não prega a conversão, mas a iluminação e, nisso, essa filosofia e a psicanálise têm muito em comum. Ambas buscam que cada um encontre sua luz e siga seu caminho. Podemos e devemos criar simbolicamente uma flor de lótus em nossas mentes para que possamos nos livrar das coisas que nos pesam e não nos acrescentam nada construtivo. Fazer análise é tal como deixar uma flor de lótus nascer na mente. É se abrir para revelar o que cada um carrega de melhor em si. É se erguer de um pântano e produzir algo mais refinado e belo.
Apesar de tudo isso soar bastante poético, na prática, para se conseguir desenvolver esse estado é necessário muito trabalho. Aliás, as recompensas que mais valem a pena são sempre frutos de trabalho árduo. Na vida nada vem de graça. Não há como desejar estar num estado refinado sem lutar por isso. Neste trabalho, uma pessoa em análise se depara com muitas coisas dolorosas e que gostaria de não ver. É sempre mais fácil fugir daquilo que nos causa desgosto. Mas fechar os olhos para as próprias verdades é encobrir-se, quando, na realidade, o que mais precisamos é descobrir.
Todos temos muito a ganhar se pensarmos no significado das palavras. Se pensarmos na palavra descobrir veremos que significa tirar a coberta e revelar. Logo, encobrir-se é a mesma coisa que se deixar afogar pelos lodaçais da vida e se entregar. Já se trabalharmos para criar em nossas mentes espaços de pureza, vamos cada vez mais viver verdadeiramente em vez de apenas sobreviver.
Buda costumava dizer: Somos o que pensamos. Tudo o que somos surge com nossos pensamentos. Com os nossos pensamentos, fazemos o nosso mundo. Com tudo isso em mente, vale a pena pensar sobre o que fazemos conosco.