Vivemos sem prestar atenção em muitas coisas que terminam nos levando a uma vida ruim ou até mesmo medíocre. Reação e resposta, por exemplo, comumente confundidas, não são iguais, porém o costume de tratá-las como se fossem a mesma coisa traz toda uma sorte de enganos. Reação tem a ver com o passado enquanto resposta tem a ver com o presente. Reação está sob o domínio do inconsciente, é um evento repetitivo e que tem a ver com hábitos e padrões antigos. Já a resposta é sempre nova e fresca, pois exige consideração do que se passa aqui e agora, e abre mão do passado. Muitas pessoas seguem suas vidas através das reações e não das respostas, e isso resulta numa vida muito pobre.
Conta-se que um homem foi até Buda e proferiu uma série de insultos pesados e ofensivos. Buda manteve-se sereno e quando o homem parou de insultá-lo Buda simplesmente lhe disse "E agora? O que mais quer dizer?". O homem, sem saber o que fazer, virou-se e foi embora. Todos os discípulos de Buda revoltaram-se e queriam dar uma surra no homem, mas Buda proibiu. "Que mal esse homem me fez? Ele nem me conhece de modo que não era eu quem ele insultava, mas a ideia que ele fazia de mim. Para dizer a verdade ele estava insultando a si próprio." O homem, naquela noite, não conseguia dormir. Ele fora profundamente afetado pela resposta de Buda. Ele esperava que Buda esbravejasse, reagisse frente aos insultos, mas ele agiu totalmente diferente. Na manhã seguinte ele volta até Buda e se coloca aos seus pés. Buda o indaga sobre o que ele queria e ele responde que desejava se tornar um discípulo. Ao responder, em vez de reagir, Buda trouxe algo novo para o outro a sua frente. A resposta é assim: sempre abre o que é desconhecido, sempre descortina o novo.
As pessoas tendem a reagir com base em antigos padrões já conhecidos. Alguém insulta uma pessoa e repentinamente o antigo padrão daquela pessoa começa a funcionar. No passado, essa pessoa foi ofendida e se comportou de uma determinada maneira e, agora, repete esse mesmo comportamento, sem considerar que é outro momento, outro insulto e que trata-se de outra pessoa. Ela não estará respondendo à ofensa e àquela pessoa que a ofendeu, mas estará simplesmente repetindo um antigo hábito. Funciona como um robô, automaticamente. A reação não tem nada a ver com a situação verdadeira que ocorre aqui e agora, mas é uma projeção do passado.
A reação pertence ao domínio do passado, daquilo que já está morto e acabado, e se você reagir de acordo com os velhos padrões, sem pensar, então também estará morto. Estar vivo é responder e não reagir. A reação nada tem de bela pois está morta e, por isso, nada de novo pode surgir. A resposta, ao contrário, está viva, no tempo presente, e leva sempre ao novo. As pessoas raramente respondem, mas reagem frequentemente.
Muitos distúrbios psicológicos, muitas doenças, muitos mal-entendidos, muitos relacionamentos tóxicos existem justamente porque as pessoas reagem quando deviam responder. Tornam-se como um rio parado, com água estagnada. Viram um rio sem vida. Todavia um rio, para ser de fato um rio, precisa estar continuamente fluindo, nunca preso ao que já foi, mas estar sempre aberto ao que vai encontrando ao longo do percurso. Cada obstáculo novo é respondido de uma nova maneira e nunca como foi na anterior. Devemos sempre usar nossa consciência para avaliar se estamos respondendo frente à vida ou simplesmente reagindo e, com isso, deixando de viver.
Conta-se que um homem foi até Buda e proferiu uma série de insultos pesados e ofensivos. Buda manteve-se sereno e quando o homem parou de insultá-lo Buda simplesmente lhe disse "E agora? O que mais quer dizer?". O homem, sem saber o que fazer, virou-se e foi embora. Todos os discípulos de Buda revoltaram-se e queriam dar uma surra no homem, mas Buda proibiu. "Que mal esse homem me fez? Ele nem me conhece de modo que não era eu quem ele insultava, mas a ideia que ele fazia de mim. Para dizer a verdade ele estava insultando a si próprio." O homem, naquela noite, não conseguia dormir. Ele fora profundamente afetado pela resposta de Buda. Ele esperava que Buda esbravejasse, reagisse frente aos insultos, mas ele agiu totalmente diferente. Na manhã seguinte ele volta até Buda e se coloca aos seus pés. Buda o indaga sobre o que ele queria e ele responde que desejava se tornar um discípulo. Ao responder, em vez de reagir, Buda trouxe algo novo para o outro a sua frente. A resposta é assim: sempre abre o que é desconhecido, sempre descortina o novo.
As pessoas tendem a reagir com base em antigos padrões já conhecidos. Alguém insulta uma pessoa e repentinamente o antigo padrão daquela pessoa começa a funcionar. No passado, essa pessoa foi ofendida e se comportou de uma determinada maneira e, agora, repete esse mesmo comportamento, sem considerar que é outro momento, outro insulto e que trata-se de outra pessoa. Ela não estará respondendo à ofensa e àquela pessoa que a ofendeu, mas estará simplesmente repetindo um antigo hábito. Funciona como um robô, automaticamente. A reação não tem nada a ver com a situação verdadeira que ocorre aqui e agora, mas é uma projeção do passado.
A reação pertence ao domínio do passado, daquilo que já está morto e acabado, e se você reagir de acordo com os velhos padrões, sem pensar, então também estará morto. Estar vivo é responder e não reagir. A reação nada tem de bela pois está morta e, por isso, nada de novo pode surgir. A resposta, ao contrário, está viva, no tempo presente, e leva sempre ao novo. As pessoas raramente respondem, mas reagem frequentemente.
Muitos distúrbios psicológicos, muitas doenças, muitos mal-entendidos, muitos relacionamentos tóxicos existem justamente porque as pessoas reagem quando deviam responder. Tornam-se como um rio parado, com água estagnada. Viram um rio sem vida. Todavia um rio, para ser de fato um rio, precisa estar continuamente fluindo, nunca preso ao que já foi, mas estar sempre aberto ao que vai encontrando ao longo do percurso. Cada obstáculo novo é respondido de uma nova maneira e nunca como foi na anterior. Devemos sempre usar nossa consciência para avaliar se estamos respondendo frente à vida ou simplesmente reagindo e, com isso, deixando de viver.