A Justiça de São Paulo concedeu nesta terça-feira, 28, a Mizael Bispo de Souza, de 42 anos, o direito de ficar recolhido em uma sala sem grades. O advogado e ex-policial militar é acusado de matar a ex-namorada Mércia Nakashima em maio de 2010.
A decisão de Leandro Jorge Bittencourt Cano, juiz da Vara do Júri de Guarulhos, na Grande São Paulo, de transferir Mizael para uma sala do Estado-Maior até o julgamento levou em conta o fato dele ser advogado. Ele se entregou na última sexta-feira, 24, no Fórum de Guarulhos. Depois, ele foi levado para o Presídio Militar Romão Gomes, na zona norte da cidade.
Segundo o magistrado, o Estado terá o prazo de sete dias para cumprir a ordem judicial. Caso não haja vaga, poderá ficar em prisão domiciliar condicionada aos requisitos a serem estabelecidos pelo juízo.
Leia mais:
STF discute vínculo de emprego entre Uber e motoristas antes de julgar caso decisivo
Setor elétrico aprova 13 projetos para produção de hidrogênio verde que somam R$ 1,4 bi
Veto a celulares nas escolas deve ser aprovado na Câmara e seguir para o Senado
Programa de atualização de imóvel termina na próxima segunda; entenda
A medida será revogada se a inscrição de advogado de Mizael for cancelada ou se o exercício de sua atividade profissional for suspenso preventivamente.
Mércia desapareceu em maio e seu corpo foi achado em julho daquele ano.