A lista de mantenedoras de ensino superior autorizadas a abrir escolas ou ampliar vagas de cursos de Medicina no país, divulgada na última semana pelo Ministério da Educação (MEC), reacendeu uma série de questionamentos relacionados à qualidade da formação médica no Brasil, bem como toda a crise da saúde.
O Conselho Federal de Medicina (CFM) repudiou a ampliação de vagas, em uma nota elaborada em conjunto pelas 21 unidades regionais que integram a autarquia (http://www.crmpr.org.br/Manifestacao+a+sociedade+11+47294.shtml). Entretanto, tanto o MEC, quanto as instituições contempladas no Estado asseguram que a autorização foi dada após um rigoroso processo de habilitação e amparam o aumento de vagas na falta ou escassez de médicos em muitos municípios do País.
Na visão do presidente do Conselho Regional de Medicina do Paraná (CRM-PR), Luiz Ernesto Pujol, a autorização é considerada uma ameaça à qualidade do atendimento médico vigente. "Ninguém é contra a ampliação de vagas, mas com qualidade, o que é bastante duvidoso quando a autorização é dada antes da construção da estrutura mínima necessária a um cu
rso de Medicina, que na visão do conselho requer corpo docente qualificado, laboratório de anatomia e hospital-escola."
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