Nove dias após a queda no Oceano Atlântico do Airbus A 330, que fazia o voo 447 da Air France, a Aeronáutica informou que o avião usado para transportar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, um modelo A 319, do mesmo fabricante, passa por uma revisão e novos componentes de segurança já foram incorporados à aeronave.
Em nota divulgada hoje (9), a Aeronáutica informou ter incorporado um sistema pitot probes à aeronave presidencial, por recomendação da Airbus. Os pitots probes são pequenos tubos capazes de medir o deslocamento do ar, indicando assim a velocidade em que o avião viaja.
Ainda segundo a nota, a incorporação dos pitots probes na indicação de velocidade em condições de gelo foi sugerida pela fabricante em 16 de abril deste ano. O objetivo da recomendação era "melhorar a eficiência do equipamento".
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De acordo com a Aeronáutica, o avião presidencial está parado na cidade de São Carlos, interior de São Paulo, no Centro de Manutenção da empresa TAM e a revisão não tem qualquer relação com o acidente com o voo 447, ocorrido no dia 31 de maio.
A própria Air France já havia informado, esta semana, que vai substituir os sensores de velocidade dos aviões que emprega em rotas de média e longas distâncias. Embora as causas do acidente só venham a ser conhecidas quando as autoridades francesas concluírem a investigação sobre o que aconteceu, trabalho que ainda deve demorar, especialistas sugerem que o avião pode ter caído devido a uma falha técnica causada pelos pitots probes.