A Fundação Nacional de Saúde (Funasa) confirmou que nove pessoas que estavam a bordo da aeronave C-98, desaparecida ontem (20), sobreviveram. Um dos técnicos da instituição ainda está preso às ferragens do avião – não se sabe se vivo ou morto – e um militar da Força Aérea Brasileira (FAB) está desaparecido.
A FAB informou, há pouco, a localização da aeronave e que havia indícios de sobreviventes. Já a Funasa havia informado anteriormente que era certa a existência de sobreviventes e que o avião teria feito um pouso forçado.
O avião levava funcionários da Funasa para aldeias indígenas no interior da Amazônia, onde fariam um trabalho de imunização. Eles estavam realizando o trabalho há 15 dias e, segundo a FAB, a aeronave estaria levando-os de volta pra casa.
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Nota da FAB
O Comando da Aeronáutica e a Fundação Nacional de Saúde informam que uma aeronave C-105 Amazonas do 2°/10° GAv localizou às 9h40, horário local, a aeronave C-98 que estava desaparecida desde ontem. Dos onze ocupantes do avião, um está desaparecido e há indícios de um possível óbito. Há nove sobreviventes que passam bem.
A aeronave pousou no rio Ituí, afluente do rio Javari, entre as Aldeias Aurélio (da Tribo dos Matis) e Rio Novo (da Tribo dos Murugos). O C-98 foi inicialmente localizado por índios da tribo dos Matis e a Força Aérea Brasileira enviou para o local as aeronaves que estavam engajadas na operação de busca.
O C-98 Caravan pertence ao 7º Esquadrão de Transporte Aéreo (7º ETA), sediado em Manaus (AM), e desapareceu na manhã de ontem (29/10) quando realizava um voo entre as cidades de Cruzeiro do Sul (AC) e Tabatinga (AM).
Onze pessoas estavam a bordo, sendo quatro militares e sete civis.