Conforme as últimas informações do Corpo de Bombeiros, três pessoas estão desaparecidas no incêndio seguido de desabamento de um prédio de 22 andares no Largo do Paissandu, no centro de São Paulo, na madrugada desta terça-feira (1º). Mais cedo, o Corpo de Bombeiros informou a morte de um morador e o desaparecimento de outras duas pessoas. Os bombeiros agora trabalham na extinção dos focos de incêndio. Todos os prédios do entorno foram evacuados. A corporação também busca por vítimas sob os escombros. Um edifício vizinho também pegou fogo nos três primeiros andares, mas não corre risco de colapso. A Igreja Evangélica Luterana, que fica ao lado do prédio em chamas, também pegou fogo e parte da estrutura desabou.
Em entrevista à Rádio Eldorado, mais cedo, o porta-voz do Corpo de Bombeiros, Marcos Palumbo, havia relatado que uma pessoa morreu. Segundo ele, a vítima estava sendo resgatada por uma corda pelos militares quando a estrutura do prédio desabou. Os militares abriram um acesso pelo edifício vizinho e a vítima já estava pronta para sair quando toda a estrutura colapsou, contou o porta-voz. A corda que prendia a vítima se rompeu e ela caiu. A vítima não foi encontrada, mas agora os bombeiros trabalham com a hipótese de ela estar desaparecida. Um bombeiro também ficou ferido durante o desabamento, mas passa bem. Pelo menos outras duas pessoas também estão desaparecidas, mas o número pode aumentar.
Segundo o Corpo de Bombeiros, o homem que caiu do prédio em chamas durante o desabamento ainda é considerado desaparecido. A corporação ainda busca por outras vítimas. Trinta e uma viaturas e 96 homens trabalham no local. O edifício de 24 andares localizado no Largo do Paissandu, no centro de SP, desabou durante um incêndio de grandes proporções na madrugada desta terça-feira (1º). Outro imóvel e uma igreja também foram afetados.
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De acordo com o secretário estadual da Segurança Pública, Mágino Alves, ao todo 270 bombeiros, policiais e agentes da Defesa Civil estão no local. Bombeiros fazem trabalho de rescaldo e remoção dos escombros. "Tudo isso precisa ser feito com muito cuidado porque há a possibilidade de pessoas estarem aí, sob os escombros", diz Mágino Alves.
O prédio em frente ao aque desabou voltou a pegar fogo. Bombeiros entraram no prédio para apagar o novo foco, que já foi controlado. Vidros foram quebrados para o vento circular dentro da edificação.
Conforme o secretário municipal de Assistência Social, Filipi Sabará, 90 famílias já foram atendidas, no total de 248 pessoas. Elas serão encaminhadas para abrigos.
O secretário municipal de Segurança Urbana, coronel José Roberto Rodrigues, informou que de quatro a cinco prédios foram interditados no entorno do edifício que desabou.