Um ciclone extratropical está começando a se formar na Argentina. A expectativa é de que ganhe força nesta segunda-feira (15), com o aprofundamento de uma área de baixa pressão. Conforme o Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia), ele se juntará à frente fria que atinge o sul do Brasil, entre terça (16) e quarta-feira (17), e pode avançar pela Região Sudeste no fim de semana.
“O padrão é comum para esta época do ano”, informou o instituto, ao ressaltar que, devido à quantidade de dias à frente para a configuração deste cenário, “é possível e bastante provável que ocorram mudanças na previsão, especialmente no que se refere a intensidade e data de formação do possível ciclone e frente fria”.
Ainda de acordo com o Inmet, há ainda “diferenças significativas” no que se diz respeito aos volumes de chuva que poderão ocorrer, motivo pelo qual é preciso cautela sobre grandes volumes.
Leia mais:
Motoristas têm até terça-feira para fazer exame toxicológico
Concurso Nacional Unificado tem área para caderno do candidato
Ministério da Gestão abre concurso com 200 vagas e salário de R$ 8.300
Ministério do Meio Ambiente define áreas em emergência ambiental por incêndio florestal
Santa Catarina
A frente fria já resultou, no último fim de semana, em “intenso volume de chuvas” em certas localidades de Santa Catarina, com destaque para Florianópolis.
Segundo relatório divulgado pela Defesa Civil do estado no início da noite de domingo (14), em pelo menos sete municípios da Grande Florianópolis houve chuvas. “Ao todo, 50 pessoas estão desalojadas. Famílias foram resgatadas e transferidas para locais seguros”.
Entre as principais ocorrências relatadas nos municípios, destaca-se a obstrução de um trecho da BR-101 próximo ao município de Palhoça (altura do Morro dos Cavalos).
Houve registros de desabamento de muro e deslizamento de terra no bairro Costeira, em Florianópolis. “Até o momento, houve seis deslizamentos em encostas de morros e alagamentos crônicos em vias públicas no centro da cidade”, pontuou a Defesa Civil.
Em Garopaba, foram diversos pontos de alagamento, o que resultou no bloqueio de duas ruas principais. Alagamentos atingiram também o município de Paulo Lopes, o que dificultou a mobilidade. Quatro pontes ficaram submersas na área urbana, com três quedas de barreira em via pública. Todos os acessos já foram desbloqueados.
