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Julgamento do massacre

Defesa se refere a policiais do Carandiru como "heróis"

Agência Estado
20 abr 2013 às 17:41

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A advogada de defesa Ieda Ribeiro de Souza está expondo os seus argumentos na fase dos debates desde as 14h20. Ela tem três horas para debater.

No início da sua fala, a advogada se dirigiu diretamente aos 24 policiais militares presentes. "Eu me penitencio e me desculpo porque nem sempre a sociedade os respeita."

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"Os meus heróis não morreram de overdose. Todos os meus heróis estão aqui", disse ela, falando aos PMs. "Eu tenho orgulho de defender aos senhores."

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Ela também deu um conselho aos policiais militares que se encontram na ativa: "Vivam a profissão como esses homens viveram."

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Uma das estratégias da advogada é mostrar que tem mais experiência que os promotores para avaliar o caso. "Eu estou nesse processo desde 1997. O doutor Fernando (Pereira da Silva) tem contato de um ano com o processo." Ela também questionou por que o Ministério Público não denunciou os réus por fraude processual, já que a acusação diz que a cena do massacre foi alterada e armas foram intrujadas na prisão.


Ao contrário da Promotoria, Ieda defende a individualização da conduta. "Eu não posso punir um pela conduta do outro. Em que país sério do mundo eu tenho uma acusação genérica?"

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Segundo ela, de uma acusação genérica não há como se defender. A advogada disse que, se fosse sabido que o policial A matou o prisioneiro B, poderia-se julgá-lo.


"Os senhores querem julgar a Rota?", perguntou aos jurados. "Julguem também o que ela fez de bom. Vamos lembrar de ?Tropa de Elite?. Quando a PM não consegue mais controlar a situação, chama o Bope, chama a Rota."

Sobre o número elevado de detentos mortos na operação, ela ressaltou que o número não é alto se comparado ao total de presos no Carandiru à época: no Pavilhão 9, havia cerca de 2.600 presos, e, em toda a Casa de Detenção, mais de 7 mil. "Eu nenhum país do mundo eu tenho uma população carcerária dessa magnitude", afirmou.


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