A Defensoria Pública do Rio de Janeiro informou, na noite desta quinta-feira, 27, que exames de DNA conformaram a identificação do cadáver exumado no dia 17 de agosto, no Cemitério de Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense, como sendo do menino Juan Moraes Neves, de 11 anos.
O garoto desapareceu no dia 20 de junho durante uma suposta troca de tiros entre policiais e traficantes na comunidade Danon, em Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense. Além de Juan, o suposto traficante Igor de Souza Afonso, de 17 anos, morreu durante a incursão policial.O irmão de Juan, Wesley de Moraes, de 14 anos, e um vendedor, de 19 anos, ficaram feridos. Os sobreviventes foram incluídos em programas federais de proteção a testemunhas.
A ossada de Juan foi encontrada dez dias depois, no Rio Botas, em Belford Roxo, também na Baixada. No mesmo dia, a Polícia Civil divulgou tratar-se do corpo de uma menina. Depois, a Polícia Civil do Rio afirmou que o corpo era do menino Juan.
Leia mais:
Sete meses após resgate no RS, cavalo Caramelo é adotado por universidade
Uber diz no STF que liberdade é incompatível com vínculo pela CLT
Olimpíadas e chuvas no Sul dominaram as buscas do Google em 2024
STF discute vínculo de emprego entre Uber e motoristas antes de julgar caso decisivo
Os novos exames de tipagem genética, cadavérico e antropológico, foram realizados a pedido do defensor público Antonio Carlos Oliveira, que representa o PM Edilberto Barros do Nascimento, um dos quatro policiais militares presos suspeitos da morte do menor.
No dia 16 de setembro, a 4ª Vara Criminal de Nova Iguaçu, decretou a prisão dos quatro policiais militares suspeitos de envolvimento na norte do garoto. Os sargentos Isaías Souza do Carmo e Ubirani Soares, e os cabos Rubens da Silva e Edilberto Barros do Nascimento já estavam presos temporariamente.
O governo do Rio de Janeiro quer oferecer R$ 200 mil de indenização a família do menino Juan. A informação foi divulgada no dia 17 de setembro.