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Onda de violência

ES: Militares patrulham Grande Vitória; parte do comércio retoma atividades

Agência Estado
07 fev 2017 às 11:11

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Integrantes da Força Nacional de Segurança começaram a chegar à Grande Vitória no fim da madrugada desta terça-feira (7), horas depois de soldados do Exército irem às ruas para fazer patrulhamento ostensivo.

A presença dos militares devolveu um pouco da confiança dos moradores, que nesta manhã voltaram a circular pelas ruas da capital do Espírito Santo. A movimentação de pessoas nas ruas é maior do que aquela vista no fim da tarde de segunda-feira (6). Algumas estabelecimentos voltaram a abrir as portas.

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Em crise na segurança, o Espírito Santo recebeu o socorro das Forças Armadas e da Força Nacional de Segurança ao Estado por causa da paralisação da Polícia Militar, que vem desde o fim de semana. O movimento já foi considerado ilegal pela Justiça, que determinou aplicação de multa diária de R$ 100 mil por descumprimento.

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A categoria reivindica reajuste salarial e denuncia falta de pagamento de auxílio-alimentação, adicional noturno e por periculosidade, além de más condições da frota de veículos empregada no patrulhamento.

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Familiares de PMs se posicionaram na frente de batalhões na Grande Vitória e em cidades do interior para impedir a saída dos PMs e de carros e protestar contra o governo - que não aceita negociar enquanto os PMs não voltarem a seus postos.


O vice-presidente do Sindicato dos Policiais Civis (Sindipol), Humberto Mileip, afirmou que, depois dos policiais militares, os civis também poderão entrar em greve no Espírito Santo.

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Onda de violência


A sensação de insegurança é grande no Estado, e, por isso, foi adiado nesta segunda-feira o início do ano letivo nas escolas públicas do município de Vitória. Unidades de saúde restringiram o atendimento.

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Foi verificado aumento no número de crimes nos últimos dias, como homicídios e assaltos. Foram registrados saques, arrombamentos de lojas e dois ônibus foram incendiados na noite desta segunda-feira em Serra, na região metropolitana. Cidades como Guarapari, Linhares, Aracruz e Colatina estão sem policiamento.


"Os efeitos são desastrosos. Quem deveria estar cuidando da população não está cuidando. Quando as polícias não funcionam, temos que recorrer a recursos federais, até que a gente possa retomar a normalidade", disse nesta segunda-feira o secretário de Segurança, André Garcia.

Ele ressaltou que o Estado não tem condições financeiras de dar aumento aos PMs e não pode ceder à pressão dos protestos. "Independentemente da pauta, se é justa ou não, tem que ter policiamento na rua", afirmou.


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