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Greve da polícia

Exército descarta invasão da Assembleia baiana

Agência Estado
06 fev 2012 às 21:32

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O tenente-coronel Márcio Cunha, chefe da Comunicação do Comando da 6ª Região Militar, descartou, na noite de hoje, a possibilidade de invasão da Assembleia Legislativa por parte dos mais de mil militares que cercam a área desde a manhã de hoje. Estão amotinados, dentro da Casa, cerca de 300 PMs e familiares.

De acordo com Cunha, a ocupação do Exército no local tem fins pacíficos. "O general Gonçalves Dias determinou que fizéssemos essa área de isolamento para que as negociações pelo fim da manifestação ocorram de forma pacífica", afirmou. "Eventuais violências contra nossa tropa, porém, serão respondidas com a intensidade necessária."

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Três crianças, duas meninas e um menino, e uma mulher, deixaram, na noite de hoje, a Assembleia Legislativa da Bahia, onde cerca de 300 PMs, muitos acompanhados pelas famílias, estão amotinados desde o início da greve parcial da categoria no Estado, na terça-feira passada.

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Não há informações sobre o motivo da saída das quatro pessoas. Elas receberam água e suco do Exército antes de saírem da área cercada pelas Forças Armadas desde a manhã de hoje. Em seguida, foram levadas pelos militares para fora do Centro Administrativo da Bahia (CAB), onde fica a Assembleia.


O Juizado da Infância e da Adolescência havia expedido liminar, na tarde de hoje, determinando a retirada das crianças do local. O pedido havia sido feito, pela manhã, por promotores do Ministério Público Estadual e pelo coordenador do Centro de Defesa da Criança e do Adolescente (Cedeca), Waldemar Oliveira.

Estima-se que haja, pelo menos, 20 crianças no interior da sede da Assembleia. Os policiais amotinados dizem não ter recebido comunicação oficial sobre o assunto.


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