Doze anos após o assassinato do prefeito de Campinas Antonio da Costa Santos, o Toninho do PT, a família anunciou que vai denunciar o governo brasileiro à Organização dos Estados Americanos (OEA) por omissão no caso. O advogado da família, William Ceschi, vai argumentar que o Ministério da Justiça negou pedido de entrada da Polícia Federal para investigar a morte, que até hoje é considerada um crime banal.
Uma força-tarefa criada um ano atrás pelo governo do Estado para investigar o caso também está parada. Toninho do PT foi assassinado no dia 10 de setembro de 2001, quando saia de um shopping de Campinas de carro. Os criminosos passaram e atiraram três vezes contra o carro do prefeito.
Denúncia do Ministério Público apontou a quadrilha do sequestrador Wanderson Nilton de Paula Lima, o Andinho, como autora dos disparos. O grupo estaria em fuga, após um sequestro cometido minutos antes, e disparou contra o carro do prefeito porque ele teria atrapalhado o percurso. Os denunciados não saberiam que no veículo estava Toninho.
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A família recusa essa tese e aponta crime político. Para a viúva, Roseana Garcia, Toninho contrariou interesses de diversos grupos quando foi prefeito. Às 17h30 desta terça-feira, 10, está marcada uma missa no local onde o prefeito foi morto, aos pés da estátua construída em sua homenagem.