Pesquisar

Canais

Serviços

Publicidade
Confira!

Faturamento com vendas online no Natal cresce 44,6%, diz Nielsen

Folhapress/Sheyla Santos
28 dez 2020 às 16:57
- Reprodução/Pixabay
siga o Bonde no Google News!
Publicidade
Publicidade

O faturamento das vendas online entre 10 a 24 de dezembro – período que compreende as vendas relacionadas ao Natal – foi de R$ 3,8 bilhões, alta de 44,6% na comparação com o mesmo período do ano passado, segundo a Ebit|Nielsen.


O valor supera a projeção de vendas feita pela própria Nielsen, que havia estimado alta de 30% no faturamento de compras online neste ano. No ambiente digital, o avanço nos resultados com as vendas do Natal superou o registrado na Black Friday, que teve crescimento de 26,4%, o melhor desempenho desde 2014.

Cadastre-se em nossa newsletter

Publicidade
Publicidade


No Natal da pandemia, o valor médio de compras online dos brasileiros foi de R$ 462, ante R$ 408 em 2019. O número de pedidos também cresceu – 8,1 milhões contra 6,4 milhões no ano passado.

Leia mais:

Imagem de destaque
Povos originários

Milhares de indígenas marcham em Brasília pela demarcação de seus territórios

Imagem de destaque
Fique atento!

Falsos servidores do INSS dão golpe da prova de vida; saiba se proteger

Imagem de destaque
353.348 beneficiados

Receita libera consulta a lote residual do Imposto de Renda com R$ 457,7 milhões; saiba como ver

Imagem de destaque
Sunset

Rock in Rio anuncia shows da banda James, cantor Kingfish, Penélope e Pato Fu


Para Keine Monteiro, executivo da área de inteligência da Ebit|Nielsen, o agravamento da pandemia faz com que as pessoas utilizem ainda mais o ambiente online.

Publicidade


"Muitos consumidores entraram em 2020 [no ambiente de compras online] por conta da pandemia e do confinamento. Vemos que eles realmente se adaptaram e entraram para ficar", afirma Monteiro.


Embora o volume de compras online siga crescente desde o início do isolamento social no primeiro semestre por causa da pandemia, de acordo com dados da Nielsen apenas 14% dos consumidores realizaram a primeira compra online neste ano – percentual mais baixo desde 2016. Na série histórica iniciada no mesmo ano, o recorde de novos consumidores foi em 2018, quando 17,3% realizaram pela primeira vez uma compra virtual.

Publicidade


A expectativa de faturamento para o ecommerce brasileiro em 2021 é de alta. A Nielsen projeta para o setor um faturamento de R$ 110 bilhões, crescimento de 26% em relação a 2020, além de alta de 16% no número de pedidos e de 9% no valor médio das vendas.


A empresa credita que o bom desempenho do setor também pode ser atribuído à maturidade da logística, o que agiliza as entregas, bem como à consolidação de ecommerces locais e ao fortalecimento dos marketplaces – como são chamadas plataformas onde diversas empresas realizam vendas digitais.

Publicidade


"O ambiente mais confortável para o consumidor é acompanhado pela maior qualificação e preparo das lojas, seja grandes marketplaces, seja pequenas lojas que tiveram que entrar no ambiente online por conta da pandemia", afirma Monteiro.


Na avaliação do especialista, apenas o agravamento do cenário de incertezas no ambiente econômico em 2021 poderia impactar as vendas nos próximos meses.


A lista de riscos inclui o fim do auxílio emergencial, a indefinição sobre a vacinação, a expectativa de aumento do desemprego e de elevação da taxa básica de juros, bem como uma retomada da economia mais gradual do que a prevista. "Isso impõe limites a toda economia e, o ecommerce não ficará de fora", analisa Monteiro.

No entanto, ele avalia, ainda assim, que o ecommerce teria algum crescimento mesmo em um ambiente mais hostil porque é a "opção mais viável e confortável" para as compras no atual ambiente de instabilidade.


Publicidade

Últimas notícias

Publicidade