O filho mais novo do governador Geraldo Alckmin, Thomaz Rodrigues Alckmin, morreu nesta quinta-feira (2) no acidente de helicóptero em Carapicuíba, na Grande São Paulo. O acidente ocorreu às 17h10, em um condomínio localizado na altura do km 26 da Rodovia Castello Branco.
A aeronave chegou a atingir uma casa em construção, mas ninguém em solo ficou ferido. Ele tinha 30 anos e era piloto de helicóptero. Auxiliares do governador informaram, no entanto, que Thomaz estava como copiloto no momento do acidente. Além do filho do governador, outras quatro pessoas morreram.
Thomaz era casado e tinha uma filha de 10 anos - Isabella Trombelli Alckmin -, fruto de um relacionamento anterior com uma ex-funcionária do Palácio dos Bandeirantes. Em fevereiro do ano passado, Thomaz sofreu uma tentativa de assalto em frente ao Clube Paineiras, no Morumbi - a cerca de 1 km do Palácio dos Bandeirantes, residência oficial do governador. Ele levava a filha de volta para casa, quando o veículo foi cercado por criminosos. Houve troca de tiros entre os seguranças que faziam a escolta de Thomaz e os bandidos. Depois do episódio, a mãe da menina, Fabíola Trombelli, entrou com uma ação na Justiça para tentar se mudar com a filha para a Noruega - onde mora com seu atual marido.
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Ao ter conhecimento da notícia, Fabíola ligou para o próprio governador, que, segundo ela não conseguia falar. "O Dr Geraldo só chorou", afirmou a ex-mulher de Thomaz, em choque, por telefone.
Em 2004, Thomaz já havia sido vítima de um assalto quando andava de moto na Marginal Pinheiros, na altura do Parque Villa-Lobos. Na ocasião, ele tinha saído sem seguranças, quando foi abordado por bandidos. Dois anos antes, policiais militares que faziam a segurança dele na época foram baleados em uma tentativa de roubo ao carro de Thomaz, na Vila Mariana, zona sul da cidade. Um dos policiais, Diógenes Barbosa Paiva, de 38 anos, não resistiu aos ferimentos e morreu. Três pessoas foram condenadas pelo crime.
Velório
Thomaz foi velado em uma sala do Hospital Albert Einsten, no Morumbi, até as 14h desta sexta-feira, quando acabou encaminhado para Pindamonhangaba, no interior de São Paulo, onde seria sepultado, às 17h, ao lado de seu avô. O velório foi acompanhado por amigos, familiares e políticos, como a presidente Dilma Rousseff (PT) e o senador Aécio Neves (PSDB).
(Atualizado às 18h)