O fogo já consome cinco armazéns açucareiros da Copersucar no Porto de Santos, destruindo, desde as 6 horas desta sexta-feira (18), quando começou o incêndio, nada menos que 300 mil toneladas de açúcar.
Quatro pessoas ficaram feridas, sendo uma delas em estado grave, que foi encaminhada para internação na Santa Casa de Misericórdia de Santos. Ela teve queimaduras em quase todo o corpo. A Defesa Civil do Município e o Corpo de Bombeiros estão impedindo toda e qualquer aproximação de pessoas ao local, que permanece interditado. Os bombeiros atuam com toda a cautela, a fim de evitar acidentes. As causas do incêndio estão sendo apuradas.
Toda a corporação dos bombeiros de Santos e da região vem atuando no combate às chamas, que segundo estimativa da Defesa Civil, devem permanecer até amanhã, já que o açúcar é altamente inflamável. Além dos armazéns, as esteiras rolantes, que transportam o açúcar a granel dos diretamente para os navios, ficaram inteiramente destruídas e caíram sobre a Avenida Mário Covas Júnior, mais conhecida como Avenida Portuária. Toda a estrutura do terminal encontra-se bastante comprometida. A empresa Copersucar informou que só se pronunciará a respeito dos prejuízos após a operação de rescaldo do incêndio. Caminhoneiros, que costumam transportar carga de açúcar para o cais, ficaram impressionados com as imagens do incêndio, assistidas a distância. "Fiquei assustado ao assistir à queda de uma das esteiras e imaginei que eu poderia estar lá, descarregando", disse um dos trabalhadores.
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Além de todo o efetivo dos bombeiros da Baixada Santista, os bombeiros da região do ABC também estão atuando no combate às chamas. O helicóptero Águia, da Polícia Militar, atua, simultaneamente, lançando água para o resfriamento dos armazéns vizinhos. Alguns rebocadores de navios também lançam água do mar a fim de ajudar no rescaldo, que deverá ser iniciado pelos bombeiros só na manhã de sábado. Antes disso, nenhuma pessoa está autorizada a adentrar nas instalações do terminal açucareiro.