O governo federal anunciou nesta terça-feira uma redução de 27% no ritmo do desmatamento da Amazônia entre agosto de 2011 e julho deste ano em comparação com os 12 meses anteriores.
Segundo a ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, trata-se da menor taxa de desmatamento já registrada desde que o governo passou a monitorar a destruição da Amazônia, em 1988.
No último ano, foram derrubados 4.656 quilômetros quadrados de floresta. A medição ocorreu antes da alteração do Código Florestal, em outubro. Ambientalistas temem que a nova lei possa aumentar o desmatamento nos próximos anos, opinião contestada pelo governo.
Leia mais:
Mega-Sena sorteia neste sábado prêmio acumulado em R$ 27 milhões
Brastemp acusa LG de plágio em comercial e consegue tirar anúncio de geladeira do ar
A partir desta sexta-feira, sites não podem vender 48 marcas de whey protein
Mãe se desculpa após discussão dentro de avião e diz que filho fez 'birra ridícula'
Segundo Teixeira, o resultado obtido na última medição deixa o governo mais próximo da meta de reduzir o desmatamento para 3.925 quilômetros quadrados ao ano em 2020.
Entre 1996 e 2005, o desmatamento na Amazônia alcançava cifras médias de 19,6 mil quilômetros quadrados ao ano. Calcula-se que a Floresta Amazônica ocupe cerca de 4 milhões de quilômetros quadrados do Brasil, metade do território do país.
Apesar da redução do ritmo do desmatamento no país, alguns Estados tiveram trajetória inversa, como Acre (aumento de 10%), Amazonas (29%) e Tocantins (33%).
"Lamentavelmente, percebemos em Estados que não tinham performace agressiva de desmatamento um sinal de que ele está aumentando", disse Teixeira.
A ministra celebrou, no entanto, a redução na taxa de desmatamento nos dois Estados que tradicionalmente mais derrubam a floresta: Mato Grosso (31%) e Pará (44%).