Os policiais rodoviários federais iniciaram nesta segunda-feira (20) uma greve por tempo determinado de cinco dias, visando pressionar o governo para que atenda as reivindicações da categoria, que luta por reajuste salarial e mudanças no plano de carreira.
Segundo a Federação Nacional dos Policiais Rodoviários Federais (FenaPRF), o movimento grevista conta com a adesão de 24 sindicatos estaduais. A apralisação prosseguira até sexta-feira (24), um dia após a reunião com o Ministério do Planejamento.
O governo ofereceu um teto de 15,8% de aumento salarial escalonado em três anos. Mas além do reajuste, a categoria luta por melhorias no plano de carreira.
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A greve está restrita ao estados do Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e Santa Catarina. O Paraná e demais estados decidiram aguardar os trâmites burocráticos e caso não haja nova proposta do governo devem deflagrar greve no dia 23.
Durante a greve, os agentes da PRF vão atender somente os casos de emergência como acidentes com vítimas, obstrução de vias e crimes com flagrantes. A fiscalizações de fronteira, controle de tráfego e outras atribuições da função ficam temporariamente suspensas.
As operações-padrão da Polícia Federal e da Polícia Rodoviária Federal foram proibidas na semana passada pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ). O descumprimento da decisão acarretará multa de R$ 200 mil às entidades sindicais das categorias.