Cerca de 300 alunos da USP protestaram, durante a noite desta quinta-feira (27), em frente ao prédio da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH), na Cidade Universitária, na zona oeste de São Paulo.
A confusão começou por volta das 14 horas, depois que a PM tentou prender dois alunos que estariam fumando maconha dentro do carro no estacionamento. Segundo o aluno de Filosofia André Scholz, o número de manifestantes contra as prisões aumentou no decorrer do dia, chegando a aproximadamente 300. A PM não soube informar o que aconteceu.
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O reitor da USP, João Grandino Rodas, o secretário da Segurança Pública do Estado de São Paulo, Antonio Ferreira Pinto, e o comandante-geral da Polícia Militar, coronel Álvaro Batista Camilo, assinaram um convênio para aumentar o policiamento no câmpus da zona oeste da capital paulista.
A decisão foi tomada após a morte do aluno do curso de Ciências Atuariais Felipe Ramos de Paiva, de 24 anos, durante uma tentativa de assalto, no dia 18 de maio.
Desde a morte de Felipe, o Conselho Gestor da USP discutia a necessidade de a PM ajudar a Guarda Universitária no patrulhamento no câmpus. Em agosto, o Conselho Gestor aprovou o convênio para a segurança.