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Helicóptero que caiu com filho de Alckmin tinha componentes desconectados

Agência Brasil
13 abr 2017 às 19:19

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O relatório final do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), vinculado à Aeronáutica, sobre a queda de helicóptero em Carapicuíba (SP), que matou Thomaz Rodrigues Alckmin, filho do governador paulista Geraldo Alckmin, confirma que componentes da aeronave estavam desconectados.

O acidente ocorreu em abril de 2015, em Carapicuíba (SP), e matou também o piloto Carlos Haroldo Gonçalves e os mecânicos Paulo Moraes, Erick Martinho e Leandro Souza. A Aeronáutica já havia divulgado nota, em junho de 2015, em que apontava que a causa da queda havia sido um problema com os componentes.

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Segundo o relatório, os controles flexíveis (ball type) e alavancas (bellcranck), que são fundamentais para o piloto controlar a aeronave em voo, estavam desconectados antes da decolagem. Uma das hipóteses é que o mecânico a bordo tenha se distraído, sem perceber a intercorrência.

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O documento aponta ainda falhas na organização de trabalho: "a rotina de trabalho dos profissionais da organização de manutenção era suscetível a interferências e interrupções que promoviam quebra na sequência das atividades desenvolvidas".

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Apuração


A empresa Helipark, se pronunciou quando o primeiro relatório foi anunciado, dizendo que a hipótese de o helicóptero ter decolado com os componentes desconectados é absurda. "Equivalente a imaginar-se dirigir um automóvel com a barra de direção solta. Tratando-se de um helicóptero, o mero acionamento dos motores provocaria o tombamento lateral da aeronave ainda na pista".

Nesta quinta-feira, a empresa reiterou que a conclusão do Cenipa é absurda e cobrou mais rigor na apuração: "As verdadeiras causas do acidente com o helicóptero PP-LLS, no dia 02 de abril de 2015, precisam ser devidamente apuradas, pois o relatório do Cenipa repete apressada manifestação de quase dois anos da autoridade aeronáutica, que é baseada em argumentação do fabricante da aeronave".


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