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Interior paulista

Homem internado não tem doença da vaca louca

Agência Estado
19 nov 2010 às 19:37

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A Secretaria de Saúde de Campinas (SP) informou hoje, oficialmente, que a principal hipótese diagnóstica para o caso do homem de 58 anos internado no Hospital Beneficência Portuguesa da cidade com suspeita de ter a Doença de Creutzfeldt-Jakob (DCJ) é a forma clássica esporádica da doença, ou seja, uma mutação neurológica e degenerativa que afeta o sistema nervoso central, e não a variante conhecida como mal da vaca louca.

Segundo informou o secretário de Saúde, José Francisco Kerr Saraiva, trata-se de uma doença clínica e epidemiologicamente distinta da variante chamada de doença da vaca louca. De acordo com informações do médico neurologista José Claret Silva Abreu, da Secretaria de Saúde de Campinas e do Hospital Beneficência Portuguesa, a hipótese provável é a de que o paciente esteja com a doença priônica. "É uma mutação tardia que leva à alteração da estrutura de uma proteína. Acomete, na maioria dos casos, pessoas com mais de 50 anos e manifesta-se inicialmente com demência", disse o médico.

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A enfermeira sanitarista Brigina Kemp, coordenadora da Vigilância Epidemiológica de Campinas, informou que a DCJ na forma clássica é de baixa prevalência. A incidência média é de um caso da doença a cada 1 milhão de habitantes por ano. "Esta doença não é contagiosa e não se transmite no convívio cotidiano", disse Brigina.

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A médica veterinária Andréa von Zuben, da Vigilância em Saúde de Campinas, afirmou que no Brasil não há nem nunca houve transmissão do mal da vaca louca em bovinos ou humanos. A transmissão da doença da vaca louca para o homem ocorre quando há ingestão de carne ou tecido de origem animal infectados. Segundo a profissional de saúde, no mundo houve registro de pouco mais de 200 casos em humanos, nenhum com vínculo epidemiológico no Brasil.


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