O arcebispo de Salvador, D. Geraldo Majella Agnelo, anunciou nesta quarta-feira (27) que a irmã Dulce será beatificada pelo Vaticano. A freira baiana, cujas "virtudes heróicas" foram reconhecidas pela Igreja Católica no ano passado, morreu em 1992, aos 77 anos.
Segundo uma nota da CNBB (Confederação Nacional dos Bispos do Brasil), até o fim do ano será marcada a data da cerimônia de beatificação.
"Para ser considerada beata, foi necessária a comprovação da existência de um milagre atribuído à religiosa, fato que aconteceu nesta semana em Roma", diz a nota. O processo ainda tem de ser assinado pelo papa Bento 16.
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A beatificação é o primeiro passo para que a irmã possa ser canonizada. Para ser considerada santa, o Vaticano tem de comprovar mais dois milagres realizados pela religiosa.
‘Madre Teresa do Brasil’
O processo de beatificação de Dulce Lopes Pontes, que trabalhou na capital baiana, começou em janeiro de 2000.
Por sua dedicação aos pobres, ela foi definida como a "Madre Teresa do Brasil" pela comissão vaticana que examinou sua vida e suas obras de caridade.
Em 2003, a Congregação da Causa dos Santos recebeu os atos jurídicos do processo e reconheceu um possível milagre ocorrido por intercessão da religiosa. Irmã Dulce teria curado uma mulher que sofria com uma grave hemorragida.
Uma graça é considerada milagre após ficar demonstrado que foi alcançada logo após o pedido; se o pedido foi atendido de forma completa, se foi permanente e se não pode ser explicado pela ciência.