A Justiça de Goiás negou hoje (18) o habeas corpus para o médium João Teixeira de Faria, o João de Deus, preso desde o último domingo, alvo de denúncias de abuso sexual de mulheres que buscavam tratamento na Casa Dom Inácio de Loyola. O advogado do médium, Alberto Toron, disse que irá recorrer ao Superior Tribunal de Justiça (STJ) para conseguir a liberdade de seu cliente.
"Apenas a liminar foi apreciada e negada. O julgamento final do habeas deverá se dar após o recesso. Discordamos da decisão e vamos recorrer ao STJ", afirmou Toron, em nota à imprensa.
A defesa de João de Deus pretende transformar a preventiva em prisão domiciliar com uso de tornozeleira. Segundo o advogado, é preciso levar em conta a idade avançada e o estado de saúde do médium. Ele está em uma cela de 16 metros quadrados com pia e vaso sanitário, no Complexo Prisional de Aparecida de Goiânia.
Leia mais:
CBF suspende rodadas 7 e 8 da Série A do Campeonato Brasileiro
Saiba como doar parte do Imposto de Renda para ajudar o Rio Grande do Sul
Governo federal anuncia Pix de R$ 5,1 mil para famílias do Rio Grande do Sul
Brasil vai desenvolver formas de cultivo de alimentos no espaço
A prisão preventiva foi decretada com base em 15 denúncias já formalizadas em Goiânia, todas por crimes sexuais. O médium se entregou à polícia de Goiás, na tarde de domingo (16), em uma estrada de chão, em Abadiânia, onde mantém suas obras sociais e o centro de atendimento. Desde a semana passada, a força-tarefa do Ministério Público de Goiás recebeu 506 relatos de crimes sexuais atribuídos ao médium.