A Justiça determinou ontem o fim dos cultos na sede da Igreja Mundial do Poder de Deus localizada no Brás, região central de São Paulo. Falta de segurança e de alvará definitivo, obstrução ao trânsito e lotação acima da permitida estão entre as irregularidades cometidas no templo, segundo a juíza Maria Gabriella Pavlópoulos Spaolonzi, da 13ª Vara da Fazenda Pública.
A decisão atende a uma ação civil pública movida pelo Ministério Público Estadual (MPE), a pedido de um grupo de moradores vizinhos do templo. No processo, a vizinhança também acusa a prefeitura de ignorar as denúncias de desrespeito à lei do silêncio e de lotação acima de 8.040 pessoas.
Aos domingos, quando caravanas de todo o País começam a chegar ao Brás ainda de madrugada para o culto das 9 horas, cerca de 15 mil pessoas lotam o antigo galpão, de 110 mil metros quadrados, conforme relato feito aos promotores. A Igreja Mundial é uma das cinco maiores pentecostais do País.
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A reportagem tentou contato com seus representantes na tarde de ontem, mas não obteve retorno. Após culto, à noite, um representante da igreja afirmou que somente o departamento jurídico vai se pronunciar sobre o assunto. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.