Os leituristas da Copel também entraram no combate ao mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, chikungunya e do zika vírus. Após o Carnaval, todos que fazem a leitura do consumo de luz em 393 municípios do Estado estão de olho em possíveis criadouros. Os funcionários registram as situações suspeitas e os relatórios com os locais com possíveis focos serão enviados semanalmente à Secretaria de Estado da Saúde. O primeiro balanço foi entregue nesta sexta-feira (19) com pouco de mais de mil ocorrências suspeitas.
Foram treinados e orientados 800 leituristas para procurar focos do mosquito e identificar os criadouros. "Quando eles localizam algum local suspeito, lançam no equipamento de leitura um código que identifica um provável criadouro do mosquito naquela unidade consumidora", explica o gerente do Departamento Comercial da Copel, Breno Castro.
Os leituristas também podem reportar suspeita de focos em terrenos vazios ou em qualquer local, mesmo que não estejam fazendo leitura. Basta enviar mensagens de texto com as referências de localização.
Leia mais:
Sete meses após resgate no RS, cavalo Caramelo é adotado por universidade
Uber diz no STF que liberdade é incompatível com vínculo pela CLT
Olimpíadas e chuvas no Sul dominaram as buscas do Google em 2024
STF discute vínculo de emprego entre Uber e motoristas antes de julgar caso decisivo
De acordo com Castro, além do trabalho dos leituristas, a Copel vai inserir mensagens de conscientização à população sobre o combate ao mosquito em mais de 4 milhões de faturas de energia elétrica. As faturas com as orientações começam a circular a partir de março. As iniciativas da Copel fazem parte da força-tarefa do Governo do Estado para evitar que a dengue, o zika vírus e a febre chikungunya se alastrem pelo Paraná.