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Em média

No Brasil, mulheres recebem 20% a menos que homens

Lucas Pordeus León - Agência Brasil
08 abr 2025 às 16:50

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Energepiccom/Pexels
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As mulheres no Brasil receberam salários, em média, 20,9% abaixo do valor dos homens em 2024 em mais de 53 mil estabelecimentos pesquisados com 100 ou mais empregados.


A diferença salarial ficou praticamente estável em relação a 2023, quando as mulheres recebiam 20,7% menos que os homens. Em 2022, as mulheres recebiam 19,4% a menos. 

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“Na remuneração média, os homens ganham R$ 4.745,53, enquanto as mulheres ganham R$ 3.755,01. Quando se trata de mulheres negras, o salário médio vai para R$ 2.864,39”, informa o 3º Relatório de Transparência Salarial e Igualdade Salarial.

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O levantamento foi divulgado na segunda-feira (7) pelos ministérios da Mulher e do Trabalho e Emprego. Foram analisados, no total, 19 milhões de empregos, 1 milhão a mais que em 2023.

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Em relação às mulheres negras, a média salarial é 52,5% menor que a dos homens não negros. Em 2023, mulheres negras recebiam 49,7% a menos que os homens não negros.


Alta gestão

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Nos cargos de alta gestão, de diretoras e gerentes, a diferença salarial é maior, com mulheres recebendo 26,8% a menos que os homens. Se comparadas àquelas com nível superior, a diferença em relação aos homens com mesmo nível de escolaridade é ainda maior, com mulheres com diplomas recebendo 31,5% a menos.

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A ministra da Mulher, Cida Gonçalves, defendeu que a desigualdade entre mulheres e homens persiste porque é necessário que sejam feitas mudanças estruturais na sociedade.


“Desde a responsabilidade das mulheres pelo trabalho do cuidado à mentalidade de cada empresa, que precisa entender que ela só irá ganhar tendo mais mulheres compondo sua força de trabalho, e com salários maiores”, destacou.

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Os estados do Acre, Santa Catarina, Paraná, Amapá e São Paulo e o Distrito Federal registraram as menores desigualdades salariais.


Mais mulheres no mercado

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Os ministérios envolvidos na pesquisa avaliaram como positiva a queda no número de empresas com menos de 10% de mulheres negras contratadas, de 21,6 mil para 20,4 mil.

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“Houve um crescimento na participação das mulheres negras no mercado de trabalho. Eram 3,2 milhões de mulheres negras e passou para 3,8 milhões. Outra boa notícia é que aumentou o número de estabelecimentos em que a diferença é de até 5% nos salários médios e medianos para as mulheres e homens”, informaram as pastas.


Desigualdade estável


A porcentagem da massa de rendimentos do trabalho das mulheres, entre 2015 e 2024, variou de 35,7% para 37,4%, segundo dados do MTE.


A subsecretária de Estatísticas do Trabalho do MTE, Paula Montagner, pontuou que, apesar de as mulheres estarem mais no mercado de trabalho, o rendimento delas se manteve estável entre 2015 e 2024.


“Essa relativa estabilidade decorre das remunerações menores das mulheres, uma vez que o número delas no mercado de trabalho é crescente”, afirmou.


O número de mulheres empregadas aumentou de 38,8 milhões em 2015 para 44,8 milhões em 2024, crescimento de mais de 6 milhões de vagas ocupadas por mulheres. O de homens empregados cresceu no mesmo período em 5,5 milhões, chegando a 53,5 milhões no ano passado.


Se as mulheres ganhassem o mesmo que os homens na mesma função, R$ 95 bilhões teriam entrado na economia em 2024, apontou o relatório.


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