O presidente do Instituto Nacional de Tecnologia da Informação, Renato Martini, afirmou nesta terça-feira (8) que a nova identidade civil é um avanço considerável para o cidadão brasileiro. A nova identidade será um documento único que reunirá dados como o Registro Geral (RG), o Cadastro de Pessoa Física (CPF), o Título de Eleitor e a Carteira Nacional de Habilitação (CNH).
Em entrevista ao programa Revista Brasil, Martini disse que e o objetivo é fazer com que o Registro de Identidade Civil passe a ser eletrônico para todos os brasileiros. Ele explicou que todas as impressões digitais serão guardadas em um banco de informações e serão condicionadas a um número de identificação.
Martini avalia que o sistema de identidade hoje é falho, pois uma pessoa pode ter várias identidades com nomes diferentes, e garante que com o novo sistema de identificação isso vai ficar cada vez mais difícil.
Leia mais:
Veja calendário de pagamento do abono do PIS/Pasep 2025 proposto pelo governo federal
Lares no Brasil têm mais cômodos e menos moradores por dormitório
Projeto aprovado na Câmara autoriza investigados por crimes a comprar armas de fogo
Nove em cada dez brasileiros têm acesso à internet em casa
De acordo com Martini, a nova identidade não dispensa o uso dos demais documentos, como o título de eleitor e a carteira de motorista. No entanto, a intenção para o futuro é juntar todos os documentos em um só.
Segundo Martini, a cobrança para a emissão do novo documento será de cada unidade da Federação. Porém o brasileiro vai poder contar com a facilidade de um número de identificação que será válido em todo território brasileiro. "O objetivo ao final de uma década, é que tenhamos um documento de identificação mais seguro".
O novo Registro de Identificação Civil foi regulamentado em maio pelo presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva. Porém, de acordo com o Ministério da Justiça, ainda não há informações de quando o sistema será implementado no país.
A nova identidade civil também será tema de debates nesta quarta (9) e quinta-feira (10), em Brasília, durante o 2º Congresso da Cidadania Digital, organizado pelo Ministério da Justiça e pela Casa Civil.