Pesquisar

Canais

Serviços

Publicidade
No 'Encontro'

'O que eu mais temia aconteceu', diz mãe da menina Ágatha

Paula Felix - Agência Estado
24 set 2019 às 14:16
- Reprodução/redes sociais
siga o Bonde no Google News!
Publicidade
Publicidade

Os pais de Ágatha Vitória Sales Félix, a menina de 8 anos atingida nas costas por um tiro de fuzil no Complexo do Alemão, no Rio de Janeiro, contaram que a família convivia com medo dos tiroteios e que, em outras ocasiões, já havia se escondido no banheiro ao ouvir disparos. "O que eu mais temia, aconteceu", desabafou Vanessa Francisco Sales, mãe da criança. Ela e Adegilson Félix falaram pela primeira vez sobre a morte da filha no programa Encontro, da TV Globo, na manhã desta terça-feira (24).

Ver essa foto no Instagram

No nosso #encontro de hoje, Fátima recebeu os pais da pequena Ágatha Vitória de 8 anos que foi vítima de bala perdida na ultima sexta-feira. Eles abriram o coração e contaram como a filha era e que infelizmente teve a infância interrompida. A mãe de Ágatha contou para a apresentadora e seus convidados qual o trajeto ambas fizeram no dia até a hora do acidente. Que Deus possa confortar o coração dos pais, familiares e amigos de Ágatha Vitória, nossos sinceros sentimentos 🙏🏻 _ 📸: Rede Globo #FátimaBernandes #Entretenimento #Justiça #EncontroComFátimaBernardes

Cadastre-se em nossa newsletter

Publicidade
Publicidade

Uma publicação compartilhada por Encontro Com Fátima Bernardes (@prgmencontro) em

Leia mais:

Imagem de destaque
No Brasil

Uso de canabidiol para tratar dependência de crack é melhor do que remédios convencionais, diz estudo

Imagem de destaque
Entenda

Motociclista que transporta passageiros ganha entre 60% e 75% mais, diz pesquisa

Imagem de destaque
Em maio

INSS bloqueia desconto de mensalidade na aposentadoria após denúncias

Imagem de destaque
Cardiologia

Nova diretriz orienta como medir pressão arterial dentro e fora de consultório para diagnóstico


Vanessa relatou que estava com a filha no colo em uma Kombi, na última sexta-feira (20). Em uma das paradas, quase todas as pessoas desceram. Foi quando ela colocou Ágatha ao seu lado.

Publicidade


"(Ouvimos) um barulho muito forte e ela: 'mãe, mãe, mãe'. A gente se abaixou para sair, a gente ficou muito assustada. Não conseguia puxar ela, porque ela não conseguia se mexer. Aquilo sangrando e eu vi um buraco. Não estava acreditando no que estava acontecendo", conta Vanessa.


Ela diz que a criança foi socorrida, mas estava muito fraca ao chegar ao hospital. "Minha filha não estava falando. Tentei ouvir o coração, mas já não sei se estava batendo ou não, estava fraquinho, talvez. Chegando na porta do hospital, ela deu dois suspiros e (falei) 'a mamãe está aqui, fica com a mamãe'. Pegaram ela, correram. Minha lágrima não saía."

Publicidade


A mãe de Ágatha diz que em duas ocasiões a família se escondeu no box do banheiro temendo tiros disparados no local. "Nessas duas vezes que a gente foi para o box, tive de pegar o edredom para a gente deitar. Ela (estava) assustada, o helicóptero sobrevoando. Agora, tem muita bala. Agora, demora várias horas. É uma eternidade e em qualquer momento do dia."


Em vários momentos, Vanessa elogiou a filha. "Minha filha era perfeita. Ela era uma menina muito inteligente. O que está me confortando é que ela tinha muito amor."

Publicidade


Muito abalado, Félix destacou que Ágatha era uma menina muito especial, que sabia falar palavras em inglês e que era muito generosa. Ao final da entrevista, fez um apelo ao governador do Rio Wilson Witzel (PSC).


"Governador, muda essa política de atirar, porque, como aconteceu com a minha família, pode acontecer com outras famílias também."

Publicidade


O caso


Ágatha estava em uma Kombi na noite de sexta-feira quando foi baleada. A menina foi levada ao Hospital Estadual Getúlio Vargas, no bairro da Penha, na zona norte, onde morreu na madrugada de sábado.

Nesta segunda-feira, 23, oito armas de oito policiais militares que faziam patrulhamento no momento do disparo foram recolhidas para perícia. No mesmo dia, PMs que atuaram na noite de sexta foram ouvidos pelos investigadores.


Publicidade

Últimas notícias

Publicidade