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TRAGÉDIA

Peritos criminais irão apurar causas de queda de rocha em Capitólio

Folhapress
13 jan 2022 às 10:17
- Divulgação CBMMG
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Quatro peritos criminais foram selecionados para apurar as causas da queda da rocha em Capitólio (MG), que matou 10 pessoas no último sábado (8).


A equipe deve sair de Belo Horizonte na manhã de amanhã com destino à cidade no sudoeste do estado. Dois dos profissionais são especialistas em geologia, ciência que estuda diversos aspectos da Terra, incluindo sua composição e estrutura.

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A novidade foi anunciada hoje nas redes sociais da Polícia Civil de Minas, que enviou três peritos. O quarto profissional, um dos especialistas em geologia, foi enviado pela Polícia Federal.

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A rocha que despencou no último final de semana fazia parte do cânion do Lago de Furnas.

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Leituras técnicas como a de Pedro Luiz Côrtes, geólogo do Instituto de Energia e Ambiente da USP (Universidade de São Paulo), já avaliaram que o incidente era previsível. "Os riscos eram evidentes. O fraturamento daquela rocha por causas naturais é facilmente perceptível. O fato de isso não ser presenciado com frequência não diminui o risco, não diminui o fato das pessoas poderem perder a vida", disse ele à GloboNews em entrevista cedida na segunda-feira (10).


Buscas foram encerradas

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Os dez mortos no incidente já foram identificados e sepultados. Todos estavam na mesma embarcação, chamada Jesus. Em reunião na manhã de ontem (11), na Delegacia Regional de Passos (MG), a Polícia Civil, o Corpo de Bombeiros, a Marinha e a Defesa Civil discutiram os próximos passos da averiguação sobre o que aconteceu no local.


Com todos os desaparecidos resgatados, não se viu mais necessidade de operação de busca no lago. "Até o momento não há mais desaparecidos. Os dez já corpos foram reconhecidos pela Polícia Civil com apoio da Polícia Federal", afirmou Pimenta.

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A perícia estima que há pelo menos duas lanchas no fundo do lago, além da "Jesus", onde estavam os dez mortos, completamente destroçada pelo desmoronamento. A suspeita é que essas lanchas foram viradas pela onda gerada pela queda da rocha. Todos os passageiros foram resgatados com vida.


Averiguação de responsabilidade

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Da parte da Polícia Civil, cabe agora averiguar os possíveis responsáveis pelo deslizamento. Pimenta diz que é precoce dar qualquer diagnóstico - se foi causa natural ou humana. Sete corpos foram resgatados no dia do acidente e outros três foram encontrados no último domingo (9).

Entre as vítimas, quatro eram da mesma família e os outros eram amigos. Todos estavam hospedados em um rancho em São José da Barra e fecharam um passeio de barco em Capitólio.

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Análise de risco


O prefeito de Capitólio admitiu no domingo que nunca houve estudo de análise de risco geológico no local onde ocorreu o desabamento do paredão de rocha. No sábado, cerca de duas horas antes do desabamento, a Defesa Civil de Minas Gerais havia emitido um alerta para chuvas intensas na região com possibilidade de "cabeça d'água".


Pelo menos quatro acidentes, com 13 mortos e seis feridos, ocorreram em rios e cachoeiras do sudoeste de Minas Gerais -onde fica Capitólio- nos últimos cinco anos, segundo levantamento do UOL.


Especialistas alertam para a necessidade de monitoramento e fiscalização em áreas turísticas semelhantes no país.

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