A determinação do Código de Trânsito Brasileiro que obriga o uso do cinto de segurança tanto no banco da frente quanto no banco traseiro dos veículos é desrespeitada por pelo menos 26,9% dos motoristas e passageiros no país. É o que revela pesquisa divulgada hoje (31) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
De acordo com o levantamento, 12,4% dos motoristas dirigia ou andava com passageiros no banco da frente sem nunca usar o cinto de segurança, 14,5% usavam às vezes ou raramente e 73,2%, sempre ou quase sempre. No banco de trás, a frequência cai mais um pouco. Não colocavam o equipamento 38,6% dos entrevistados, às vezes ou raramente, 24,2% e usavam sempre 37,3%.
O uso do cinto de segurança foi mais frequente na Região Sul (55,3%) e menos na Nordeste (52,3%). Por unidade da federação, os motoristas e passageiros do Distrito Federal (DF) lideram o uso do equipamento de segurança. O percentual de uso do cinto no banco traseiro é de 73,1% no DF.
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A pesquisa do IBGE também confirmou que os homens são as maiores vítimas de acidentes de trânsito. De 2,5% brasileiros envolvidos nesse tipo de fatalidade, 68,4% eram do sexo masculino. O grupo etário mais vulnerável é o de motoristas mais jovens. Entre os que estão na faixa etária de 25 a 34 anos, o percentual é de 27,1% e, entre 18 e 24 anos, 22,1%.
Ainda de acordo com o levantamento, das pessoas envolvidas em acidentes de trânsito, 52,9% dirigiam carros ou vans, 30,1% eram condutores ou caronas de motocicletas, 6,8% estavam em bicicletas, 5,6% eram pedestres e 2,9% encontravam-se em ônibus. Cerca de 30% dos acidentados ficaram impossibilitados de realizar atividades habituais por causa do ocorrido.