A PGR (Procuradoria-Geral da República) irá pedir a prisão preventiva da deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) após ela anunciar que deixou o Brasil. No último dia 9 de maio, a parlamentar foi condenada por unanimidade a dez anos de prisão pela Primeira Turma do STF (Supremo Tribunal Federal).
No entendimento dos ministros, Zambelli comandou a invasão aos sistemas institucionais do CNJ (Conselho Nacional de Justiça), com o auxílio do hacker Walter Delgatti. O objetivo seria emitir alvarás de soltura falsos e provocar confusão no Judiciário. Outros dois processos ameaçam a vida política de Zambelli.
Em janeiro, o TRE-SP (Tribunal Regional Eleitoral) decidiu cassar o seu mandato por desinformação eleitoral. Dois meses depois, o STF formou maioria para condená-la a cinco anos de prisão em regime semiaberto por porte ilegal de arma de fogo e constrangimento ilegal.
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Na véspera do segundo turno das eleições de 2022, a parlamentar ameaçou atirar em um homem, nos Jardins, na zona oeste paulistana, depois de ter sido, segundo conta, hostilizada por um militante de esquerda. Zambelli nega todas as acusações e se diz vítima de perseguição.
Nesta terça, ela afirmou estar fora do país "há alguns dias" e disse que ficará na Europa, por ter cidadania de um país do continente.
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