Previsto no Mais Saúde, o Plano Integrado de Enfrentamento de Crack e Outras Drogas teve uma execução de 2% do programado. Quando o Mais Saúde foi lançado, em 2008, a expectativa era investir R$ 99,9 milhões até 2011 em ações na área, dos quais R$ 90,23 até o fim de 2010. Foi gasto R$ 1,9 milhão.
Questionado, o ministro da Saúde, José Gomes Temporão, não explicou as razões. E classificou de "romântica" a ideia de basear o combate ao problema com ações na área de saúde. "É preciso combater o tráfico", disse. Também afirmou que ações foram desenvolvidas, como criação de vagas para tratamento de pacientes e consultórios de rua.
Uma espécie de PAC da área, o Mais Saúde prevê várias metas para 2011. Ontem, Temporão apresentou um balanço do programa e admitiu três derrotas: a não aprovação da Fundação Estatal de Direito Privado, o fim da CPMF e a demora do Congresso em aprovar o projeto de ambientes livres de fumo.
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Além do crack, outras ações tiveram baixa execução, como a distribuição de óculos para alunos da rede pública. A previsão era fornecer entre 2008 e2011 688.650 óculos, dos quais 567.540 até o fim de 2010. No período, foram repassados 24.444 (4%).