Pesquisar

Canais

Serviços

Publicidade
Publicidade
Publicidade
Conforme OCDE

Pobres levam nove gerações para alcançar renda média

Agência Brasil
16 jun 2018 às 08:21

Compartilhar notícia

- Reprodução/Pixabay
siga o Bonde no Google News!
Publicidade
Publicidade

Relatório da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) estima que, no Brasil, podem ser necessárias nove gerações para crianças nascidas em uma família de baixa renda (os 10% mais pobres da população) alcançarem a renda média do país. A média dos países da OCDE é de cerca de cinco gerações, segundo o estudo Um elevador social quebrado? Como promover a mobilidade social, divulgado hoje (15).

"No Brasil, as circunstâncias dos pais desempenham um fator importante na vida das pessoas. O status econômico e social transmite-se fortemente através de gerações", diz o relatório.

Cadastre-se em nossa newsletter

Publicidade
Publicidade


No ranking dos 30 países analisados pela OCDE, a situação só é pior na Colômbia, onde a ascensão social de descendentes de famílias pobres levaria 11 gerações. O Brasil está empatado na segunda pior posição com a África do Sul, país que só conseguiu acabar com o regime do apartheid – que previa segregação de direitos entre brancos e negros – somente em 1994.

Leia mais:

Imagem de destaque
Nesta quarta

STF retoma julgamento sobre responsabilidade de redes por conteúdos

Imagem de destaque
Entre 15 e 29 anos

Percentual de jovens que não estudam nem trabalham é o menor da série histórica, diz IBGE

Imagem de destaque
Resultados dia 15 de janeiro

Candidatos incluídos no Concurso Nacional Unificado devem enviar títulos até esta quinta-feira

Imagem de destaque
Saiba mais

The Town terá Green Day, Sex Pistols, Iggy Pop e Pitty em noite do rock em 2025


Dinamarca, Noruega, Finlândia e Suécia estão nas melhores posições do ranking de mobilidade social. Nesses países, seriam necessárias duas ou três gerações para que as crianças de famílias pobres atinjam a renda média.

Publicidade


"No geral, em comparação com outros países, o Brasil faz comparativamente pouco particularmente em termos de desigualdade de renda e mobilidade de renda entre gerações. O mesmo se aplica a muitos outros países da América Latina e economias emergentes, que combinam desigualdade muito alta com baixa mobilidade de rendimentos", afirma o levantamento.


Para a OCDE, apesar do progresso social observado no Brasil com a saída de 25 milhões de brasileiros da pobreza desde 2003, a desigualdade continua alta e o sistema educacional é uma das razões. "Apesar de algumas melhorias (relacionadas ao aumento do gasto e acesso à educação primária e secundária gratuita), as conquistas e a qualidade da educação permanecem baixas na comparação internacional", diz o estudo.

Para promover a mobilidade social, a entidade internacional recomenda ao Brasil que melhore a eficácia do gasto público na educação e saúde. Também sugere o aperfeiçoamento do acesso e qualidade do ensino profissional e a melhora da redistribuição de renda por meio de reformas que aumentem os gastos sociais em programas direcionados aos grupos mais vulneráveis.


Publicidade

Últimas notícias

Publicidade
LONDRINA Previsão do Tempo