A Polícia Civil do Rio Grande do Sul confirmou a superlotação da boate Kiss no momento em que um incêncio causou a morte de 241 pessoas, em 27 de janeiro.
De acordo com o delegado Marcos Vianna, um cálculo feito com base no número de mortos e feridos e em depoimentos de sobreviventes registrados pela internet e pessoalmente, revelou que "mais de mil pessoas estavam dentro da boate" durante o incêndio.
Vianna afirma que os nomes das vítimas foram checados diversas vezes, para que não houvesse repetição.
Leia mais:
Balneário Camboriú veste Papai Noel de verde e amarelo e gera polêmica
Câmara aprova cadastro nacional para monitorar facções criminosas
Três de cada dez cidades da Amazônia Legal têm presença de facções
Entenda como funciona a fraude de transferência em massa de títulos de eleitor entre cidades
O Corpo de Bombeiros local afirma que a capacitade total da boate Kiss, determinada em seu alvará de licenciamento, era de 691 pessoas.
O advogado Jader Marques, que representa um dos donos da boate, Elissandro Spohr, questionou o número divulgado pela polícia, dizendo que muitos dados sobre a quantidade de pessoas provém de fontes não confiáveis.
"Todas as provas e indícios serão confrontados na justiça. Também acho estranha a contagem pela internet, local muito pouco confiável. É um indicio de irregularidade no 'brilhante' trabalho da Polícia", disse ao jornal Diário de Santa Maria.
Marques também afirmou que a lotação máxima de 691 pessoas estabelecida pelos bombeiros estava "defasada"