A Polícia Civil de Ribeirão Branco, a 310 km de São Paulo, já identificou os suspeitos de assassinar o turista suíço Max Kempf, de 69 anos, no domingo, 25, durante assalto a um sítio no município. O delegado Renato Knap Ribeiro, que assumiu a investigação, informou nesta segunda-feira, 26, que o assalto foi planejado e contou com a participação de um menor.
Com apoio de policiais de Itapeva, a Polícia Civil estava à procura dos supostos envolvidos. O suíço visitava um primo, Theodor Alois Kempf, que está no Brasil há 19 anos e produz queijos na propriedade. Ele havia chegado no dia anterior, na companhia de um amigo também suíço.
Às 6 horas da manhã, Theodor saiu da casa para ordenhar as vacas e deixou a porta dos fundos apenas encostada. Três homens encapuzados e armados invadiram o sítio e entraram na casa, rendendo a mulher do proprietário. Ao vasculhar o imóvel em busca de joias e dinheiro, eles entraram no quarto onde o suíço dormia.
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De acordo com Theodor, os bandidos mandaram o primo deitar-se no chão, mas ele não entendeu e tentou explicar que não falava o português. Um dos bandidos achou que ele estava reagindo e disparou. A bala atingiu a cabeça. Antes de ir a Ribeirão Branco, os turistas já haviam passado pelo Peru e pela Bolívia. No Brasil, eles tinham visitado a cidade de Foz do Iguaçu, no Paraná.