O professor universitário Wanderson Romão, de 32 anos, relatou em seu perfil no Facebook o transtorno que passou após seu filho de seis anos desaparecer devido a um erro da companhia área Gol. A criança viajaria desacompanhada do Rio de Janeiro a Vitória, mas foi parar no aeroporto de Curitiba. A empresa emitiu uma nota pedindo desculpas aos familiares.
No sábado (3), o menino foi entregue pela mãe a uma comissária da companhia aérea às 16h e estava com a chegada à capital capixaba prevista para às 18h. Ele carregava documentos de identificação e uma autorização para viajar sozinho para Espírito Santo, Rio de Janeiro e São Paulo, locais onde possui familiares.
Para obter informações sobre o paradeiro do filho, Wanderson teve que procurar agentes da Polícia Federal (PF) e cerca de uma hora depois conseguiu notícias da criança. Pelo Facebook, o professor também conta que pagou uma taxa de R$ 100,00 para que alguém da Gol acompanhasse o garoto durante o voo, o que não aconteceu.
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"Ele fez o voo sem nenhuma pessoa ao lado da cadeira. Não havia autorização judicial para ele ir ao Paraná, apenas RJ, ES e SP. O que era para ser um voo de 45 min se transformou em um voo de 1 h e meia e em um filme de terror! A criança estava com medo, havia chorado durante o voo de ida", escreveu Wanderson.
Confira o relato do pai:
Depois de saber que seu filho estava em Curitiba, Wanderson optou pela volta do menino para o Rio de Janeiro. O professor afirmou que processará a empresa pelo ocorrido. Em nota, a Gol se desculpou e afirmou que houve uma falha durante o procedimento de embarque.
Confira a nota na íntegra:
"Em relação ao caso do cliente Wanderson Romão, a GOL pede desculpas aos familiares e ao menor pelo ocorrido e esclarece que houve uma falha no procedimento de embarque da criança, ocasionando a troca do voo.
A companhia reforça que a todo momento o menor esteve assistido por um colaborador da GOL e que imediatamente manteve contato com a família para prestar a assistência necessária.
Esclarece ainda que adotará medidas para evitar que situações como essa voltem a acontecer."