Pesquisar

Canais

Serviços

Publicidade
Publicidade
Publicidade
R$ 18 mi desviados

Por suspeita de corrupção, Teatro Municipal de São Paulo tem intervenção

Agência Estado
27 fev 2016 às 09:46

Compartilhar notícia

siga o Bonde no Google News!
Publicidade
Publicidade

A Prefeitura de São Paulo determinou ontem intervenção na gestão do Teatro Municipal, que é feita pela organização social Instituto Brasileiro de Gestão Cultural (IBGC). A medida é tomada em meio a uma investigação do Ministério Público Estadual (MPE) sobre o ex-diretor da Fundação Teatro Municipal José Luiz Herencia por suspeita de corrupção, enriquecimento ilícito, lavagem de dinheiro e possível prejuízo de R$ 18 milhões aos cofres públicos.

Em decreto publicado no Diário Oficial da Cidade, Haddad determinou intervenção nos prédios, serviços e bens móveis e imóveis do IBGC ou cedidos pela Prefeitura. A intervenção ficará sob comando de Paulo Dallari, atual diretor do Municipal, pelo prazo de 90 dias.

Cadastre-se em nossa newsletter

Publicidade
Publicidade


O objetivo, segundo o decreto, é assegurar a execução da programação de 2016, mantendo a continuidade de atividades artísticas e administrativas, auxiliar os trabalhos da auditoria da Controladoria Geral do Município (CGM) e apoiar a investigação.

Leia mais:

Imagem de destaque
Audiências públicas

STF discute vínculo de emprego entre Uber e motoristas antes de julgar caso decisivo

Imagem de destaque
Reduzir emissões de gases

Setor elétrico aprova 13 projetos para produção de hidrogênio verde que somam R$ 1,4 bi

Imagem de destaque
Nesta terça-feira

Veto a celulares nas escolas deve ser aprovado na Câmara e seguir para o Senado

Imagem de destaque
Lançado em 2024

Programa de atualização de imóvel termina na próxima segunda; entenda


Ontem, a Controladoria, em ação conjunta com o Ministério Público, cumpriu mandado de busca e apreensão na sede do IBGC e na casa do diretor da instituição, William Nacked. Na sede da instituição funciona ainda o Instituto Brasil Leitor. A Controladoria também instaurou sindicância interna.


Uma linha de investigação da Promotoria aponta que Nacked teria usado o Instituto Brasil Leitor para fazer diversos empréstimos fictícios ao IBGC, para depois ser pago com recursos públicos advindos do IBGC. O Brasil Leitor é considerado o segundo maior comprador de livros do País, atrás somente do Ministério da Educação.

Além disso, promotores do Grupo Especial de Combate a Delitos Econômicos, do MPE, e a Controladoria apuraram que representantes de empresas contratadas pela fundação fizeram depósitos em contas de pessoas ligadas a Nacked e Herencia. No início do mês, a Justiça bloqueou os bens de Herencia. O Estado procurou o IBGC, o Instituto Brasil Leitor, Nacked e Herencia, mas não conseguiu localizá-los. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.


Publicidade

Últimas notícias

Publicidade
LONDRINA Previsão do Tempo